Livro Primeiras Águas - Poesias

Este é o livro I da série Primeiras Águas.

Campanha Gravatá Eficiente

Fomentando uma nova plataforma de discussão.

A Liberdade das novas idéias começa aqui.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores

 


"O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei."

O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas.

Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é "insuportável". "Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar", afirma.

O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores, Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.

Camargo percebeu que a "epidemia" de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. "Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade", diz.

Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. "Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada", conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas.

"Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito", diz.


Viver sem escola: é possível?

Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.

"Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino", pondera.
Ele ressalta que essa "não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva" aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. "A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?", provoca.
Na opinião do pesquisador, "as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura".

 

Problemas partilhados

Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. "Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso", conta a carioca.

Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores.

"O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?", lamenta.

(IG Educação)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Selic menor permite gasto maior em educação, diz Mercadante.

O ministro aproveitou o encontro com empresários para defender novamente a utilização dos royalties de petróleo em investimento em educação.

 
Segundo o ministro, a redução dos juros permitiu diminuir o endividamento do Estado, o que dá fôlego para realização de investimentos. "A educação é subfinanciada", afirmou.
 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o aumento da participação dos gastos com educação no Produto Interno Bruto (PIB) e dos investimentos no setor tem sido facilitado pela queda da taxa básica de juros, a Selic.

"Isso tem sido possível também pela baixa na taxa Selic", disse ele, ao participar nesta segunda-feira (8) de evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo. Mercadante afirmou que o setor de educação representa 5,3% do investimento direto no País e 6,1% do investimento total.

Segundo o ministro, a redução dos juros permitiu diminuir o endividamento do Estado, o que dá fôlego para realização de investimentos. "A educação é subfinanciada", afirmou. "Estamos longe de pagar bons salários aos professores e precisamos de escola em tempo integral."

O ministro aproveitou o encontro com empresários para defender novamente a utilização dos royalties de petróleo em investimento em educação. "O foco do petróleo tem de ser a educação", afirmou.

"No que os empresários mais poderiam ajudar? No estímulo à formação de professores", disse o ministro à plateia.


Poluição atmosférica prejudica crescimento de corais

Queima de carvão e erupções vulcânicas lançam partículas no ar que alteram a incidência de luz solar, diz estudo.


 

No complexo ecossistema dos oceanos, cerca de 25% de todas as espécies marinhas dependem dos recifes de coral, que são usados como alimento e abrigo de pequenos animais, peixes e algas. Um estudo da Universidade de Exeter, do Reino Unido, mostra que esses organismos cruciais estão em risco não só pela poluição das águas ou do aquecimento global, mas principalmente pelas partículas lançadas na atmosfera, que afetam a quantidade de luz solar necessária para os corais crescerem.

A queima de carvão por termoelétricas e as erupções vulcânicas jogam na atmosfera toneladas de finas partículas de poeira e carbono, que fazem sombra para a luz solar que alcança os corais. Sem a luz suficiente, as águas esfriam e a fotossíntese dos corais é menor. Essa foi a relação encontrada pelo time de cientistas e ecologistas depois de analisar dados de navios, sensores marinhos e aplicar modelos matemáticos e estatísticos.

O PhD em matemática Lester Kwiatkowski, que participou do estudo, ressaltou que, até então, acreditava-se que apenas a mudança do clima e a acidificação dos oceanos eram os principais fatores no atraso de crescimento dos corais. "Mas nosso estudo é o primeiro a mostrar a relação clara entre o crescimento de corais e a concentração de partículas de poluição na atmosfera".

Os pesquisadores esperam que o estudo ajude na melhor compreensão da responsabilidade da indústria e da matriz energética na qualidade da vida marinha.

Por Redação Galileu
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI335300-17770,00-POLUICAO+ATMOSFERICA+PREJUDICA+CRESCIMENTO+DE+CORAIS.html

Algumas razões para se deprimir

Por: Luiz Felipe Pondé*

Os neandertais contra a publicidade infantil concordariam com uma ideia boba como essa

Diante da questão de Hamlet, "ser ou não ser, eis a questão", a resposta talvez seja "não ser". Deprimir-se ou resistir?

Dias assim, melhor dormir. Mas, como a vida continua, insistimos. Um tratado de "Crítica da Razão Deprimida" deveria começar pela descrença na democracia.

Como crer na democracia quando sabemos que a popularidade de nossa presidente é alta? Se o pastor Feliciano não tem o perfil para o cargo, tampouco ela o tem. Lembramos então do que dizia o líder inglês durante a Segunda Guerra, Winston Churchill: "Quando falo com os eleitores, duvido da democracia".

Por quê? Como "o povo" pode continuar crendo na economia quando ela já dá sinais de queda há algum tempo?

Claro, quem entre aqueles que vivem graças a bolsas famílias pode entender que uma mentalidade entre o varguismo e o comunismo (como a da nossa presidente e a do restante do PT, que continua na sua marcha para transformar o país num país comunista) não pode fazer nada pela economia do país? E, mais, que, se a economia vai para o saco, as bolsas também vão?

Claro, o problema é que na democracia dependemos da maioria, e esta é quase sempre estúpida. Sei que muitos não concordam com essa ideia e, mais do que isso, entendem que há algo de "sagrado" na sabedoria do povo.

Mas, sei também que quem afirma isso, conhecendo um pouco de história, o faz por má-fé, ou simplesmente, por mais má-fé ainda. Temo que esteja sendo redundante, mas a redundância é uma vantagem evolutiva em meio às obviedades contemporâneas.

Outra coisa que me faz suspeitar de que os deprimidos têm razão me ocorre quando ouvimos gente supostamente inteligente falar coisas como "a comunidade internacional decidiu X". O que vem a ser isso mesmo? Onde ela se encontra? Na ONU? Esta estatal internacional mais corrupta do que a república da banana? A ONU é uma mistura de circo com mensalão. Um cabide de emprego para países de Terceiro Mundo.

Como crer em quem crê numa "comunidade internacional"? A "comunidade internacional" só funciona quando tem interesses comerciais em jogo. E olhe lá.

Qualquer decisão da "comunidade internacional" no âmbito moral (como, por exemplo, a partir de hoje estão proibidas a fome, a tortura, a violência contra os mais fracos) é tão séria quanto a declaração de que Papai Noel deve existir porque, do contrário, estamos indo contra o direito à fantasia infantil.

Imagino que os Neandertais que são contrários à publicidade infantil concordariam com uma ideia boba como essa.

Mas, é claro, toda vez que alguém diz acreditar na "comunidade internacional" não o faz por ingenuidade, mas, sim, porque este alguém ganha algo com isso, mesmo que seja apenas fama de bonzinho.

E a decisão britânica de criar um órgão do governo para censurar a mídia? Claro, dirão os mesmos que acreditam na "comunidade internacional" que a mídia deve ser "impedida" de circular ideias preconceituosas e ideologicamente perversas.

O caso britânico -resultado da baixaria de alguns "funcionários excessivos" determinados de um jornal específico- não justifica a criação deste órgão fascista para controlar a mídia.

Deduzir a necessidade de controle da mídia do fato de alguns jornalistas terem colocado escutas na vida de cidadãos é como decidir colocar câmeras em todas as salas de aula porque existe risco de abusos por parte de professores e alunos.

O grande erro histórico foi não perceber que a vocação fascista não era um traço só de Mussolini e Hitler, mas sim de todas as propostas de que a política e a educação sejam irmãs gêmeas, ou, dito de outra forma, de que a "política deva fazer moral".

Esta ideia é típica da tradição política contemporânea baseada na premissa de que a política deve "construir um homem melhor". Neste sentido, a esquerda é absolutamente fascista e, como ela venceu na cultura, na educação e nas ciências humanas como um todo, não há esperanças.

É impressionante como "os bonzinhos" de uns dias para cá foram tomados por um amor meloso pelas suas empregadas domésticas. Seria isso uma forma de atestar pureza racial (desculpe, moral) para a burocracia fascista de nossos dias?
 

* Luiz Felipe Pondé (1959) é um filósofo e ensaísta brasileiro. O seu livro “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia” (2012) é um dos mais vendidos, segundo a lista da Revista Veja.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

VOLTA, TREM. VOLTA!


Numa época em que se fala da volta do trem de passageiros, vale relembrar: A foto, de 1954, mostra a chegada do primeiro trem de passageiros em Maringá. Olha o povão…

 

O transporte ferroviário regional de passageiros também pode voltar aos trilhos. A privatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), na década de 1990, praticamente extinguiu essa modalidade, concentrando os negócios na condução de cargas.

Atualmente, apenas 855 quilômetros dos 28 mil quilômetros da malha existente são destinados ao turismo, como as linhas que ligam São João Del Rei a Tiradentes e Ouro Preto a Marinana, ambos em Minas Gerais, Curitiba a Paranaguá, no Paraná, e o bondinho do Corcovado, no Rio de Janeiro. Por elas passaram 2,3 milhões de pessoas em 2011.

Especialistas indicam que atualmente os trens regionais em todo o país levam cerca de 5 milhões de pessoas por ano. Na década de 1960, auge do setor, 100 milhões de viajantes se deslocavam por esse meio.

Para intensificar esse modal, o diretor de Planejamento do Ministério dos Transportes, Francisco Costa, diz que o órgão identificou, em um levantamento feito em 2002, 64 projetos com potencial para a implementação de trajetos de até 200 quilômetros em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Dos projetos identificados, 16 foram selecionados e nove estão com seus estudos em curso, entre eles os trechos: Londrina-Maringá (PR); Bento Gonçalves-Caxias do Sul (RS) e Belo Horizonte-Ouro Preto/Conselheiro Lafaiete, incluindo Sete Lagoas, Divinópolis e Brumadinho (MG).

Outros quatro devem ser finalizados neste mês ou até abril: Pelotas-Rio Grande (RS), Salvador-Conceição da Feira-Alagoinhas (BA); Codó-Teresina-Altos (MA-PI) e São Luís-Itapecurú-Mirim (MA).

Os dados existentes são antigos e hoje o cenário mudou, afirma Francisco Costa. Por isso, “pretendemos fazer licitação para contratar estudo mais abrangente, utilizando técnicas modernas para estabelecer o potencial do trem regional de forma ampla”, afirma o diretor. Para ele, o trem regional tem que ser encarado como mais um elo do transporte.

No Centro-Oeste, por exemplo, dois dos cinco trechos considerados viáveis terão seus estudos de viabilidade executados este ano. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pretende licitar projeto para os ramais de Brasília a Goiânia e de Brasília a Luziânia. A expectativa é que os contratos sejam assinados até março.

 
Mobilidade urbana

Os projetos de trens regionais estão aguçando o apetite da indústria que aposta na retomada do crescimento em 2013, já que, no ano passado, o faturamento do setor “andou de lado”, passando de R$ 4,2 bilhões em 2011 para R$ 4,3 bilhões em 2012, conforme estimativas da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

“Há oportunidades também nos projetos de mobilidade urbana nas capitais em que serão realizados os jogos da Copa do Mundo de 2014”, avalia o presidente da Abifer, Vicente Abate.

Uma das vantagens do transporte ferroviário regional e urbano é a durabilidade. “Ele pode ser mais caro no início, mas a manutenção é mais barata porque é diluída com o tempo. Veja o metrô de São Paulo. Os primeiros carros estão sendo reformados agora, quase 40 anos depois”, destaca Abate.

No caso dos trens elétricos e metrô, há fatores ainda mais positivos como o baixo índice de emissões de CO² e o fato de tirar centenas de ônibus das ruas, desafogando o trânsito.

Fonte: Correio Braziliense

 
 
 
 
Governo quer a volta dos trens de passageiros

Pacote prevê que 10 mil quilômetros serão concedidos à iniciativa privada; viagens chegarão a 90 quilômetros por hora, diz ministro.

 
19 de agosto de 2012 | 3h 09

O governo quer "ressuscitar" o transporte de passageiros em trens. Os 10 mil quilômetros de ferrovias que serão concedidos à iniciativa privada e que estarão prontos em meados de 2018, se tudo correr como o planejado, poderão oferecer o serviço. "O governo vai estimular isso e, se não o fizer, a sociedade cobrará", disse o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, no lançamento do pacote de concessões.

A oferta de viagens ferroviárias dependerá apenas de haver interesse por parte de alguma empresa para operar linhas regulares de passageiros, segundo explicou ao Estado o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Ele acredita que a tendência é que isso ocorra em trechos mais densamente povoados, como é o caso, por exemplo, da linha que ligará o Rio de Janeiro a Vitória (ES), passando por Campos (RJ).

Estudos mostram que o transporte de passageiros em trens só é financeiramente viável em distâncias curtas que passem por áreas urbanizadas. O foco das concessões ferroviárias anunciado pelo governo é o transporte de carga e o próprio traçado das linhas deixa isso claro: elas saem de áreas de produção de grãos e minérios e chegam aos portos. O transporte de pessoas seria algo secundário.

Porém, o governo acredita que haverá interesse, porque haverá um serviço melhor do que o atual a oferecer. As linhas férreas em operação no País, antigas e com traçados com muitas curvas e rampas, permitem às composições trafegar a velocidades próximas a 30 ou 40 quilômetros por hora. "Quem vai querer viajar assim, se pode ir num ônibus confortável a 90 quilômetros por hora?", comentou Passos.

Mais rápido. As novas linhas que serão construídas, de bitola larga e traçado mais moderno, permitirão viagens a velocidades de 80 a 120 quilômetros por hora. Portanto, elas poderão ser opções competitivas do ponto de vista comercial.

Pelo modelo anunciado pelo governo, serão leiloadas concessões para consórcios interessados em construir, manter e administrar as linhas férreas. Toda a capacidade de transporte de carga será comprada pela estatal Valec que, por sua vez, leiloará as autorizações de uso aos operadores interessados.

Assim, para que haja trens de passageiros, será necessário que alguma empresa se interesse pela linha e compre da Valec as cotas para operar o serviço. Além da ligação entre o Rio e Vitória citada pelo ministro, haverá, por exemplo, uma linha ligando Salvador (BA) a Recife (PE), passando por Aracaju (SE) e Maceió (AL).

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,governo-quer-a-volta-dos-trens-de-passageiros--,918637,0.htm