Livro Primeiras Águas - Poesias

Este é o livro I da série Primeiras Águas.

Campanha Gravatá Eficiente

Fomentando uma nova plataforma de discussão.

A Liberdade das novas idéias começa aqui.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Estamos vivendo uma crise sócio-política-cultural sem precedentes... que não vai demorar muito pro Brasil virar uma "Cuba Fidélis".

Portanto, para quem gosta de dizer o que pensa, de expressar suas opiniões e compartilhar ideologias via internet, é melhor começar a dar adeus a liberdade de expressão. O Senado quer criar leis que controlem (manipulem) as informações via web.
E ainda tem IDIOTAS (como diria Kimi Raikkonen) que engrossam a voz pro meu lado, na sua pose esquerdista, me acusando de fazer parte de um partido que defendeu a ditadura.

Tá chegando a hora do SILÊNCIO legitimado pela Democracia Brasileira.
Viva o Brasil dos IDIOTAS, OMISSOS e SEM CARÁTER!

domingo, 19 de maio de 2013

Cinco Maneiras de Hackear o Seu Cérebro e Ter Alucinações

O cérebro é um órgão fantástico e muito misterioso que ainda guarda segredos que a humanidade não conseguiu decifrar. É possível ficar maluco só de pensar que todos os nossos pensamentos e sensações não passam de descargas elétricas minúsculas que alguns cientistas tentam decodificar.

Mas a ciência tem avançado e, recentemente, muitos mitos sobre o cérebro acabaram caindo por terra. Além disso, é possível “hackear” esse órgão, explorá-lo de maneira consciente e saudável para que ele possa, por exemplo, ser turbinado. E como ninguém é de ferro, há também algumas brincadeiras que podem ser feitas para experimentar sensações estranhas, praticamente alucinógenas.

As experiências a seguir foram retiradas de uma imagem compartilhada pelo site Boston.com e, como as descrições estão em inglês, convém detalhá-las de maneira mais compreensível. Aqui na redação, algumas pessoas testaram o procedimento de Ganzfeld, mas não chegaram a ver cavalos galopando pelo céu, infelizmente. Se você testar alguns desses “hacks”, não se esqueça de deixar um comentário contando como foi.
 
1. O Experimento Ganzfeld

 
Bolinhas de ping pong e ruído branco causam alucinações.

Este é um procedimento muito curioso e utilizado, principalmente, em pesquisas parapsicológicas. Por isso, ele tem sido rebatido por céticos do mundo todo. Mas, independentemente de acreditar ou não em poderes psíquicos, parece comum a ideia de que não custa nada tentar. Afinal, tudo o que você precisa para realizá-lo é de um rádio, uma bola de ping pong cortada ao meio e um pouco de fita adesiva.

Antes de começar, ligue o rádio sem sintonizar estações, ou seja, deixe que ele emita o som de “fora do ar”, conhecido como ruído branco. Depois, deite-se em um sofá ou cama e use as metades das bolinhas de ping pong para cobrir seus olhos, fixando-as com a fita adesiva.

De acordo com a descrição do experimento, você deve sentir, dentro de alguns minutos relaxando nessas condições, uma desorientação sensorial pra lá de esquisita. Também são frequentes os relatos de alucinações, como cavalos correndo sobre as nuvens e até mesmo a voz de parentes que já faleceram.

Uma explicação para isso seria o fato de que a mente humana é “viciada” em sensações. Dessa forma, quando você se priva dessas sensações com a ajuda do rádio e da bolinha, o cérebro acaba inventando algumas.

 

2. Binóculo, O Novo Analgésico Do Mercado

 
Poderá o binóculo substituir o Paracetamol?

Recentemente, cientistas descobriram um novo analgésico. Curiosamente, ele não vem em forma de pílula ou comprimido, mas é produzido a partir de instrumentos ópticos. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, a dor pode aumentar ou diminuir de acordo com o seu ponto de vista. E estamos falando, aqui, de um ponto de vista literal.

O fato é que, ao machucar o dedo, por exemplo, você pode sentir um alívio na dor ao observá-lo com um binóculo invertido, que dá a sensação de afastar o dedo para longe. Porém, se você usar o binóculo na posição correta, poderá ter a dor ampliada. E não é apenas um efeito psicológico: de acordo com os médicos, o binóculo invertido também fez com que o dedo apresentasse um inchaço menor.

 

3. O caso da mão de borracha

 

O cérebro acaba considerando a mão falsa como real.

Revire a caixa de brinquedos ou de fantasias do Dia das Bruxas do ano passado e procure uma mão de borracha realista. Caso tenha encontrado, é hora de um experimento, no mínimo, agoniante.

Sente em frente a uma mesa e, a seguir, esconda o seu braço e mão dentro de uma caixa ou algo semelhante. Depois, posicione a mão de borracha à sua frente, de maneira com que ela pareça ser a mão verdadeira, do seu próprio corpo.

Depois, olhando fixamente para a mão de borracha, peça para que seu amigo toque, no mesmo local, a mão escondida e a que está em seu campo de visão. Depois de alguns minutos, você passará a achar que o membro falso faz parte do seu corpo. E para ter certeza disso, combine com o seu amigo, antes, para que, assim que ele sentir que o nível de realismo passou a ser alto, ele tente esmurrar a mão falsa ou bater nela com um martelo.

Automaticamente, você sentirá uma incontrolável vontade de tirar a mão do caminho. Apesar de falsa, o cérebro começa a achar que aquela é a mão verdadeira e que ela não deve ser machucada.

 
4. A Ilusão Do Pinóquio

 

E se o Pinóquio dissesse “meu nariz vai crescer agora”? Seria mentira ou verdade?

Todo mundo se lembra do Pinóquio, certo? O personagem principal do livro de Carlo Collodi possuía um problema grave: bastava mentir para que o seu nariz crescesse muito, denunciando que estava faltando com a verdade. Pois saiba que, contando uma pequena mentirinha para o nosso cérebro, também podemos ser Pinóquio por um período curto de tempo.

Para realizar esse experimento, basta posicionar duas cadeiras em fila, uma em frente à outra. Sente-se na cadeira de trás e coloque uma venda sobre seus olhos. Depois, peça para que uma segunda pessoa sente na cadeira da frente. Assim que estiverem prontas, a pessoa vendada deve tocar o próprio nariz e o nariz do amigo à frente, suavemente. Ao fazer isso por cerca de um minuto, muitos entrevistados alegaram que tiveram a sensação de que o nariz deles estava absurdamente longo.

 

5.  As luzes de Purkinje

 
Luz do Sol e movimento rápidos das mãos pode render alucinações.

Esta é moleza e, para realizar, você só precisa de um dia ensolarado. Feche os olhos e incline sua cabeça para encarar o Sol. Depois, mova a sua mão de um lado para o outro em frente aos seus olhos fechados. Dentro de alguns segundos, você deve começar a ver algumas imagens  que, com o passar do tempo, passam a ficar mais complexas e intrigantes.

Em laboratórios, cientistas adaptaram esse experimento com óculos que emitem luzes a uma frequência determinada e descobriram que o efeito é o mesmo de um curto-circuito no córtex visual do cérebro. Os efeitos alucinógenos são, mais uma vez, o órgão mais incrível do corpo humano tentando encontrar algum sentido e realidade nos estímulos que está recebendo. Bacana, não?

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Há um descompasso entre o que é ensinado nas escolas e a realidade dos adolescentes.



A coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Maria de Salete Silva, avalia que há, no país, um descompasso entre o que é ensinado nas escolas e a realidade dos adolescentes. Para ela, isso explica o elevado índice de evasão escolar entre jovens.

"Por que você mata aula?", perguntou a coordenadora a um adolescente que não queria frequentar a escola. O jovem respondeu: "Eu não mato aula, a escola que me mata". "Que menino de 16 anos vai querer estudar em uma turma com meninos de 12? O que temos que fazer é garantir que ele percorra esse fluxo aprendendo", defende Salete.

De acordo com ela, há uma "desvinculação da escola com o projeto de vida do estudante". "Não se trata propriamente de desinteresse, mas a vida coloca questões que não estão envolvidas com a escola". Segundo Salete, para enfrentar esse desafio, as instituições de ensino devem trabalhar para a "construção da história de vida" e não apenas mandar estudantes para a universidade ou o mercado de trabalho.

Divulgada no 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a publicação Fora da Escola Não Pode! - O Desafio da Exclusão Escolar indica que, entre os adolescentes que abandonam os estudos, a fase mais crítica ocorre a partir dos 15 anos de idade.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, com 6 anos, 95,4% das crianças brasileiras frequentavam a escola. Com 12 anos, a proporção de meninos e meninas que concluíram os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil era 76,2%. A porcentagem diminui com o aumento da idade: 62,7% dos adolescentes com 16 anos concluíram o ensino fundamental. Entre os jovens de 19 anos, apenas 48,7% terminaram o ensino médio.

O Censo 2010 mostra que o percentual de jovens de 18 a 24 anos que não concluíram o ensino médio e que não estudavam chegava a 36,5%. Mais da metade (52,9%) abandonaram os estudos sem completar o ensino fundamental.

Outra questão levantada no estudo é a formação dos professores. Na educação infantil, 43,1% dos docentes não têm curso superior. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o percentual é 31,8% e, nos anos finais, 15,8%. No ensino médio, o índice cai para 5,9%. "A qualificação dos professores é uma grande barreira para garantir a oferta de uma educação de qualidade aos estudantes brasileiros", diz a publicação.

Entre grupos específicos, o estudo aponta que as crianças e os adolescentes mais atingidos pela exclusão escolar são aqueles que moram em áreas rurais, os negros, os índios, os pobres, os que estão sob risco de violência e exploração e os com deficiência. Isso indica, de acordo com a publicação, que "as desigualdades ainda existentes na sociedade brasileira impactam diretamente o sistema educacional do país".

"É preciso desafiar os dirigentes a trabalharem junto com as políticas públicas, tem muitas que podem ajudar. Tem que formar professor e escola", diz Salete.

O 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da Undime vai até sexta-feira, 17, em Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012. Ao todo foram feitas mais de mil inscrições de secretários de Educação, técnicos e educadores de todo o país.