Livro Primeiras Águas - Poesias

Este é o livro I da série Primeiras Águas.

Campanha Gravatá Eficiente

Fomentando uma nova plataforma de discussão.

A Liberdade das novas idéias começa aqui.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Todos Se Vão na Hora Certa...



Os Bons Morrem Jovens

Legião Urbana
Composição: Renato Russo

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais

Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também
Só que você foi embora...
Cedo demais!

Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...

Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...

É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...

Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que neste mundo
O verão acabou.

Cedo demais!



Minha Homenagem a ex-Aluna M. A. F. do EPAF, morta em acidente lamentável, ocorrido ontem no distrito de Mandacarú.


Que Deus a receba em Paz!



"Todas as Vidas duram exatamente o tempo que Deus destinou. Tenhamos certeza absoluta".



domingo, 27 de setembro de 2009

UMA NOVA VISÃO DE MIM MESMO - NOVA VISÃO DE MUNDO







O que é o Instituto EcoSocial ?

É uma entidade sem fins lucrativos, que realiza programas de treinamento e desenvolvimento, consultoria, coaching e responsabilidade social. Para isso reúne consultores experientes que se identificam com os propósitos da ecologia social.

Quais são os propósitos do Instituto EcoSocial ?

Apoiar estratégias e processos de mudança organizacional por meio da educação e do desenvolvimento de pessoas.

Prestar serviços de treinamento e desenvolvimento para organizações com ou sem fins lucrativos, contribuindo para a sustentação de seus processos de desenvolvimento.

Incentivar, patrocinar, elaborar e disseminar estudos, pesquisas e publicações para impulsionar o desenvolvimento de novos conceitos, ferramentas e iniciativas voltadas para a Ecologia Social.

Formar lideranças que possam atuar em organizações dos três setores da economia.

Ampliar o potencial de atendimento e sustentação de programas para formação de consultores.

Apoiar iniciativas comunitárias e sociais sintonizadas com os princípios da Ecologia Social.



Programa Germinar


Os conceitos da Ecologia Social surgiram no início do século passado, com o precursor da Antroposofia, Rudolf Steiner. O foco da Ecologia Social é a qualidade social como base para o desenvolvimento. Seu objetivo é a busca constante da qualidade da interação entre indivíduos, grupos, instituições e o ambiente social.

Após a Segunda Guerra Mundial, esses conceitos foram adaptados e orientados para o mundo empresarial pelo psiquiatra e educador holandês Bernard Lievegoed, fundador do NPI – Nederlands Pedagogisch Instituut. Desde então, a Ecologia Social tem inspirado um número crescente de profissionais e organizações em todo o mundo. A partir de 1970, o movimento foi ampliado, fortalecido e sustentado no Brasil por profissionais e instituições ligadas à Antroposofia, entre elas a Adigo Consultores

A ecologia social parte do princípio de que o ser humano sendo um ser social tem seu desenvolvimento pela interação em equilíbrio das três dimensões arquetípicas da vida social:

Dimensão espiritual/cultural
Dimensão político/jurídica
Dimensão econômica



Neste início de milênio, o ser humano encontra-se diante da busca existencial de forças que lhe permitam construir, a partir de si mesmo, um novo ambiente social.

O momento atual, com seus múltiplos e simultâneos desafios, exige uma nova consciência, além da forma mecanicista de encarar o mundo, que se tornou insuficiente. Essa nova maneira de pensar, orgânica e social, é a ecologia social, com o objetivo de tornar a vida social sustentável em todos os ambientes.

Os profissionais da Adigo, além de atuarem em empresas dos mais diversos segmentos e portes em consultoria empresarial, pesquisa e treinamento, formaram e preparam centenas de consultores, internos e externos, identificados com seus princípios e abordagens.

Na prática, todas essas competências individuais e coletivas foram traduzidas em conceitos, modelos, instrumentos e programas colocados à disposição do mundo empresarial, através do Instituto EcoSocial e de seus membros, para apoiar os esforços de desenvolvimento de indivíduos, dos grupos e de suas organizações.

O Programa Germinar surgiu ante a necessidade de levar os mesmos conceitos e visão de trabalho para o terceiro setor e os órgãos governamentais. Com uma linguagem direcionada para esses públicos, os membros do Instituto EcoSocial e parceiros atuantes nos referidos setores vêm disponibilizar esses conhecimentos e metodologias reconhecidos aqui e no exterior.

O Programa Germinar visa fomentar o empreededorismo social e apoiar a sustentação de iniciativas nesta área. Realiza isso, através da formação de indivíduos que possam atuar como líderes voltados ao desenvolvimento de pessoas, grupos e organizações, multiplicando-se as chances de sucesso das iniciativas e de seus gestores.

Desenvolvimento de Líderes Facilitadores

O Programa Germinar visa fomentar o empreendedorismo social e apoiar a estruturação de iniciativas nesta área. Através da formação de indivíduos que possam atuar como líderes voltados ao desenvolvimento de pessoas, grupos e organizações multiplicam-se as chances de sucesso das iniciativas sociais e de seus gestores.

A quem se destina?


Lideranças e profissionais envolvidos com a temática do terceiro setor, tais como líderes comunitários e de iniciativas sociais (ONG's, cooperativas, associações, institutos, etc.), empreendedores sociais e profissionais da área de responsabilidade social e sustentabilidade.

Um pouco da história do Programa Germinar

O Programa Germinar foi inspirado no curso de Formação de Líderes para o Futuro da Adigo, que há mais de 10 anos vem desenvolvendo consultores internos e lideranças empresariais.

Entre os anos de 2003 e 2007, cerca de 450 pessoas de diferentes partes do Brasil, como Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Sergipe passaram pelo Programa Germinar.

Metodologia e Estrutura do Programa

O Programa Germinar compreende cinco módulos com duração de três dias (30 horas) cada, com intervalos de aproximadamente dois meses.

A metodologia compreende palestras conceituais, espaço para reflexão e compartilhamento em pequenos grupos, vivências, trabalhos artísticos e movimentos corporais.

Módulo 1: “Entendendo a facilitação de processos”. Visa a compreensão do papel de facilitador de processos e da dinâmica de desenvolvimento de indivíduos, grupos e organizações.

Módulo 2: “Conhecendo a Organização e Facilitando Processos". Aprofunda os conceitos e as habilidades necessárias para a facilitação de processos de mudança organizacional, tais como realização de diagnósticos e tomada de decisão, entre outros.

Módulo 3: “Mediando conflitos”. Trabalha o fenômeno do conflito e desenvolve, a partir da prática, elementos que auxiliem na sua vivência e superação.

Módulo 4: “Fazendo Acontecer”. Aplica os conceitos apreendidos através da elaboração de planos de ação para clientes externos, baseado em situações reais.

Módulo 5: “Biografia do Ser Humano”. São construídos planos de desenvolvimento individual, utilizando a análise da biografia como ferramenta de auto-conhecimento e propiciando uma melhor visão dos participantes sobre sua missão, visão de futuro, desafios e saudável atuação no mundo concreto.

Resultados Esperados

Ao final do programa, os participantes estarão aptos a:

Compreender a dinâmica de desenvolvimento de indivíduos, grupos e organizações e suas necessidades para a construção de iniciativas sustentáveis;

Conduzir processos de transformação nas instituições ou comunidades;
Apoiar o desenvolvimento de grupos e ajudá-los a encontrar suas próprias soluções e os meios necessários para implementar suas idéias;

Implementar um modelo mais orgânico para o desenvolvimento das instituições nas quais estão inseridos ou com as quais se relacionam;

Construir um rico ambiente de troca e de apoio nos grupos em que estão inseridos de forma a enriquecer e multiplicar o aprendizado.
“O medo de um futuro que desconhecemos só pode ser superado com imagens de um futuro que queremos”.
Barkhoff.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Socializando:


A matéria faz uma retrospectiva sobre o golpe de estado em Honduras, aborda a importância da democracia, a posição do Parlamento brasileiro, apresenta o manifesto do MNDH em favor de Zelaya e do povo hondurenho e veicula a carta do COFEMUM.


Movimento apóia luta pela volta à democracia em Honduras

Eleito de 2005 para um mandato que vai até 2010, Manuel Zelaya sofreu toda sorte de pressão das forças conservadoras de Honduras, até que foi deposto no dia 28 de junho de 2009. Dias antes, já sem apoio do exército e em uma situação de tensão, o presidente convocava partidários para viabilizar a votação de 28 de junho que decidiria sobre a realização de um referendo sobre reeleição presidencial.

Na manhã desse dia, porém, militares tiram Zelaya de sua casa, ainda de pijamas e o enviam para fora do país. Uma carta-renúncia falsa foi lida no parlamento e o líder do Congresso, Roberto Micheletti, assumiu a presidênciaO golpe de estado ganhou repercussões e repúdio por todo o mundo.

Após marchas e contramarchas, no dia 21 de setembro, Zelaya retornou ao país, "por meios próprios e pacíficos" e recebeu autorização do Brasil para ter abrigo na sua embaixada em Tegucigalpa.

Manifestantes favoráveis à sua volta ao poder se reuniram nas ruas da capital hondurenha e a polícia agiu como de praxe: dispersando os manifestantes com violência e prendendo dezenas deles.A embaixada brasileira também foi alvo da ação do governo golpista: teve energia elétrica, água e telefones cortados, restabelecidos depois de pressões brasileiras.


“Tradição democrática”


Em pronunciamento público, Zelaya reiterou que Brasil não teve participação em seu retorno e disse que escolheu a embaixada brasileira por causa da "tradição democrática" do país. Esta semana, os movimentos sociais brasileiros – entre os quais o MNDH – estão divulgando o “Manifesto em favor de Zelaya e do povo hondurenho”, onde reforçam “a postura do governo brasileiro, oferecendo abrigo na embaixada brasileira para Manuel Zelaya, presidente legítimo de Honduras”.


De acordo com o manifesto (veja sua íntegra abaixo) a concessão brasileira é “uma tradição diplomática que o Brasil honra, devidamente alinhado com os princípios do direito internacional e com a defesa do direito dos povos de escolherem livremente seus governantes”.


Em Honduras, o Colectivo Feminista Mujeres Universitarias divulgou um manifesto (veja abaixo), acusando que o país se transformou em um “gran carcel para hondureñas y hondureños”. O governo interino de Honduras afastou a hipótese de invadir a embaixada brasileira, mas pediu, nesta quarta-feira, que Brasil defina o status de Zelaya.


O governo golpista comunicou à embaixada brasileira que Zelaya deve ser definido como asilado político ou então definitivamente entregue à Justiça hondurenha para responder pelas acusações que foram feitas contra ele. O governo golpista acusa Zelaya de “incitar a população à violência, e isso não podemos aceitar".


Peculiaridade


A situação de Zelaya na embaixada brasileira é peculiar, porque se trata de uma proteção dada a um presidente deposto dentro de seu próprio país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim tratam Zelaya como uma espécie de "convidado" em território brasileiro, argumentando que se trata do presidente legítimo de Honduras.


Zelaya é acusado de ter violado a legislação hondurenha ao propor um referendo para mudar a Constituição e assim permitir a reeleição. O presidente deposto responde que a reeleição seria válida apenas a partir de seu sucessor.


Manifestação


Parlamentares brasileiros de vários partidos, entre senadores e deputados, juntamente com militantes e organizações da sociedade civil, foram hoje pela manhã à embaixada de Honduras em Brasília manifestar repúdio ao governo golpista daquele país.


Ontem, o Plenário da Câmara aprovou moção de repúdio ao gesto do governo de Honduras de cortar água, luz e telefone e de impor um cerco militar contra a embaixada brasileira.



Manifestos


Conheça abaixo os manifestos da sociedade civil brasileira e do Colectivo Feminista Mujeres Universitarias de Honduras.


Manifesto em favor de Zelaya e do povo hondurenho.


A postura do governo brasileiro, oferecendo abrigo na embaixada brasileira para Manuel Zelaya, presidente legítimo de Honduras configura a prática de uma tradição diplomática que o Brasil honra, devidamente alinhado com os princípios do direito internacional e com a defesa do direito dos povos de escolherem livremente seus governantes.


Do ponto de vista jurídico, à luz do direito internacional, a concessão do asilo político à Manuel Zelaya oferece uma oportunidade para que a democracia seja restabelecida em Honduras e o Brasil não poderia omitir-se nesse contexto.


Desde a redemocratização do país, iniciada na década de 80, o Brasil mantém uma postura de rejeição aos golpes de estado que afetem a rotina eleitoral e a manifestação de vontade dos países da América Latina, em especial.


É necessário, sim, usar a autoridade que o Brasil possui para ajudar a construir uma solução capaz de fazer com que a democracia avance em Honduras e no continente. O golpe militar de 28 de junho trouxe para Honduras a repressão, os assassinatos, detenções arbitrárias e o fim das liberdades políticas.


O processo de resistência nacional, organizado pela Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe, aponta para a manifesta vontade do povo hondurenho de combater o golpe e restabelecer o governo de Zelaya e esta é a vontade, que deve ser respeitada, que deve prevalecer.


O regime de Micheletti está utilizando claramente a repressão para deter o movimento, inclusive demonstrando desprezo pelas normas internacionais que protegem a inviolabilidade da embaixada brasileira em Honduras.


Isto é inaceitável nos tempos atuais, representa um grave retrocesso na história mundial e deve servir de chamamento a todas as entidades internacionais de defesa de direitos humanos a postarem-se incondicionalmente na defesa do povo hondurenho e de seus direitos.


A repressão brutal contra os manifestantes que estavam em frente à Embaixada Brasileira e o toque de recolher precisam de uma resposta internacional imediata. A vontade do povo deve se expressar em eleições livres e democráticas, sob o comando do governo legitimamente eleito de Manuel Zelaya e dos representantes da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe.


As próximas horas serão decisivas e as entidades de defesa de direitos humanos no Brasil e no mundo, movimento sindical, movimentos sociais, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras devem manifestar sua indignação contra o golpe que vitima o povo hondurenho e exigir o restabelecimento da paz, da vontade popular e da democracia no país.


Comunicado


Honduras la Gran Carcel para Hondureñas y Hondureños


A la Comunidad Internacional, a las compañeras y compañeros de los Movimientos Sociales del mundo les comunicamos lo siguiente:


Desde el día lunes 21 de Septiembre, nuevamente suspendieron las garantías constitucionales, imponiendo el toque de queda desde las cuatro de la tarde. A la altura de las 5:00 de la madrugada del Martes 22 de Septiembre, mujeres, hombres, jóvenes, niños, niñas y personas adultas mayores fueron reprimidas por las fuerzas armadas, militares fuertemente armados preparados para la guerra, dispararon, lanzaron bombas lacrimógenas, desalojaron violentamente a las personas de la resistencia que se encontraba en las afueras de la Embajada de Brasil, produjo muertes (aun no confirmadas por el gobierno defacto), cientos de heridas y heridos y varias personas detenidas, principalmente las juventudes, las cuales fueron llevadas al estadio deportivo “Chochi Sosa” en donde se desconoce su estado, ya que están utilizando medidas que se asemejan a los campos de concentración.


En el transcurso del día martes, la incertidumbre y la zozobra cubrió el país, nuevamente se impuso el toque de queda de 6:00 de la mañana a 7:00 de la noche, suspendieron intermitente del aire el único canal de TV, canal 36 y radio globo, quienes informan objetivamente al pueblo hondureño. Durante las transmisiones posibles fuimos testigas, de la represión a manifestantes y concentraciones de la resistencia que se daban en diferentes barrios y colonias de Tegucigalpa, así como la represión violenta cometida en la capital industrial, San Pedro Sula.


A las 4:00 de la tarde nuevamente se le comunica al pueblo hondureño mediante cadena nacional de los golpistas, representados por Roberto Micheletti, que se extiende el toque de queda de 7:00 de la tarde a 6:00 de la mañana del día miércoles 23 de septiembre.


Nuevamente las fuerzas Militares, con el aval del poder político, económico de Honduras, se unen para reprimir a un pueblo que ha dado muestras de fuerza, esa fuerza de la dignidad, de no callar mas frente a los atropellos de los que históricamente se han apropiado de nuestra patria.


Hoy, a 87 días de Resistencia, hay un pueblo dispuesto a recuperar su democracia y no someterse a un régimen golpista, la organización de barrio a barrio, en cada colonia todas y todos estamos saliendo a decir NO MAS REPRESION, NO AL GOLPE DE ESTADO, NO A TENER UN PAIS CONVERTIDO EN CARCEL.


Esperamos que los pueblos del mundo continúen denunciando el atropello y la violación a los Derechos Humanos que estamos siendo objeto el pueblo hondureño.


El respeto no se Gana con Golpes, y la paz no se escribe con sangre.



Colectivo Feminista Mujeres Universitarias/ Honduras, C.A.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

HONDURAS: EN ESTADO DE SITIO

Companheiros/as,
Segue o relato de uma companheira do GAPA-BAHIA, sobre a situação vivenciada pela população de Honduras mediante o retorno do presidente Manuel Zelaya. Solicito a manifestação de apoio das organizações e movimentos sociais brasileiros às organizações e movimentos sociais hondurenhos que fazem resistência a situação déspota que se instalou em Honduras.
Solidariamente,
Gladys Almeida
Coordenação Executiva do GAPA-BAHIA.


De: Blanca Estela Dole
[mailto:blancadole@yahoo.com]
Enviada em: terça-feira, 22 de setembro de 2009 11:45
Assunto: HONDURAS: EN ESTADO DE SITIO

Compañeras y compañeros:

El día de ayer 21 de de septiembre, retorno al país el presidente constitucionalmente electo José Manuel Zelaya Rosales, quien se exilió en la Embajada de Brasil, ubicada en el centro de Tegucigalpa. Compartimos videos.

Miles de ciudadanas y ciudadanos concientes nos hicimos presentes en las afueras de la embajada con una bandera de victoria con la llegada del presidente y por lo tanto el retorno del orden constitucional.

Ayer el gobierno de facto a la altura de las 3:30 pm, estableció un toque de queda desde las 4:00 pm hasta las 7:00 pm de hoy martes 22. Dado que el toque de queda fue imprevisto y proveniente del gobierno de facto, unas 20,000 personas se apostaron en una vigilia en las afuera de la Embajada de Brasil. Hoy en la madrugada fueron reprimidas con abundantes bombas lacrimógenas, balas vivas, balas de goma, en fin fueron reprimidas totalmente con violencia, obligando a la dispersión casi total.
Se anuncia preliminarmente la muerte de dos mujeres a causa de la represión en las afueras de la embajada de Brasil.

Hace unos momentos, las noticias anunciaron que encapuchados intentan romper paredes de la Embajada de Brasil para capturar a Mel Zelaya, ya han allanado las casas aledañas, Ya han expulsado a la prensa nacional e internacional. Hay muchos encapuchados en la zona.

Además en muchos sectores del país, han suspendido agua, luz, teléfono, Internet, por lo cual se nos complica la comunicación interna y externa.

Hacemos un llamado a la comunidad internacional, denunciando que en Honduras estamos viviendo un estado de sitio, donde las mujeres y hombres estamos siendo reprimidos y reprimidas por el hecho de exigir el retorno del orden constitucional y el respeto a los Derechos Humanos.

DENUNCIEN LA REPRESION
Blanca Dole
Colectivo Feminista Mujeres Universitarias
Tel. 00504 8991 2075, 8991 2076, 8991 2078, 3351 9467.

"El respeto no se gana con golpes y la Paz no se escribe con sangre".

SOLIDARIEDADE ÀS MULHERES DE HONDURAS











Estimadas Compañeras y Compañeros:

A 80 días de Resistencia, el 15 de Septiembre, marchamos hombres, mujeres, familias del pueblo Hondureño, y condenamos la represión y Violación a los Derechos Humanos.

En las calles se sentía el clamor y la energía del pueblo donde exigía a voces una Nueva Independencia y el retorno del Orden Constitucional.

Se denuncio a las mujeres que históricamente han atentado contra nuestro Derechos Humanos, específicamente los Derechos Sexuales y Reproductivos y que actualmente estas mismas mujeres han contribuido a la represión y a la consolidación de este Golpe de Estado.





Les compartimos fotografías de este 15 de septiembre.

Saludos,
Blanca Dole




Colectivo Feminista Mujeres Universitarias

sábado, 19 de setembro de 2009

21 DE SETEMBRO




Dia Internacional da Paz Em 1981, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que o dia da abertura da Sessão Ordinária da Assembleia Geral em Setembro deveria ser «dedicado oficialmente à comemoração e reforço dos ideais de paz, quer no interior de cada país quer entre as várias nações do mundo» (resolução 36/67).
Em 1998, a Assembleia Geral reafirmou que o Dia deveria continuar a ser observado no dia de abertura da sua sessão ordinária anual (resolução 52/232 de 4 de Junho).
A 7 de Setembro de 2001, a Assembleia Geral decidiu que, a partir de 2002, o Dia Internacional da Paz fosse celebrado todos os anos a 21 de Setembro e que era preciso fazer saber a todos que o Dia seria consagrado à celebração e observação da paz (resolução 55/282). Declarou que o Dia Internacional da Paz seria observado como um dia mundial de cessar-fogo e de não-violência, durante o qual todas as nações e todos os povos seriam convidados a cessar as hostilidades.
Convidou também os Estados Membros, os órgãos das Nações Unidas, as organizações regionais e intergovernamentais a comemorarem o Dia e a cooperarem com as Nações Unidas, tendo em vista estabelecer um cessar-fogo mundial.

21 de setembro


No próximo 21 de setembro – Dia Internacional Contra as Monoculturas de Árvores – organizações do mundo inteiro levarão a cabo atividades em oposição à expansão de plantações de monoculturas de árvores. Em apoio a essas atividades, um grupo de pessoas tem redigido uma declaração, exigindo a detenção da expansão das plantações de monoculturas de árvores, que será amplamente distribuída nessa data a organizações nacionais e internacionais pertinentes.

Gostaríamos de que a declaração seja apoiada pelo maior número de pessoas possível e portanto convidamos vocês a assinar a declaração infra. Se vocês quiserem apoiar a declaração, por favor enviem uma mensagem para o seguinte endereço 21sept@wrm.org.uy com seu nome, organização e país.

Tudo de bom,
Ricardo Carrere
Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais

Dia Internacional Contra as Monoculturas de Árvores

Declaração Internacional: Parem a expansão das plantações de monoculturas de árvores!

No mundo inteiro, milhões de hectares de terra produtiva estão sendo transformados rapidamente em desertos verdes, apresentados sob o disfarce de “florestas”. As comunidades locais são deslocadas para deixar o caminho livre para intermináveis fileiras de árvores idênticas –eucaliptos, pinus, dendezeiros, seringueiras, jatrofas e outras espécies- que deslocam a maioria de outras formas de vida da área. As terras agricultáveis, que são cruciais para a soberania alimentar das comunidades locais, são transformadas em plantações de monoculturas de árvores que produzem matérias-primas para exportação. Os recursos aquáticos se esgotam e são poluídos pelas plantações enquanto os solos se degradam. As violações aos direitos humanos são numerosas, e vão da perda de meios de vida e deslocamento até a repressão e até casos de tortura e morte. Enquanto as comunidades sofrem em geral, as plantações resultam em impactos diferençados por gênero, onde as mulheres são as mais afetadas.

Apesar de toda a evidência disponível a respeito dos impactos sociais e ambientais negativos dessas monoculturas em países como Brasil, África do Sul, Estados Unidos da América, Indonésia, Malásia, Camboja, Colômbia e Espanha, elas continuam sendo promovidas por uma coalizão de atores que vão da FAO até as agências bilaterais, do Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas até governos nacionais, de escritórios de consultoria até bancos privados e de desenvolvimento.

A verdadeira razão por trás das ações desses atores é simples: apossar-se das terras das pessoas para corporações que operam nos setores da celulose e do papel, da madeira, da borracha, do azeite de dendê e recentemente também do biochar (*), para que possam ter acesso a maior quantidade de matéria-prima e matéria-prima mais barata, com o fim de aumentar ainda mais seus lucros. O consumo excessivo e esbanjador dos produtos dessas plantações pelas nações no abastado Norte tem uma importante função no aumento de seu espalhamento.

Em resposta a publicidade adversa relativa aos impactos das plantações de árvores, as corporações têm lançado mão de esquemas de certificação –como por exemplo, FSC, PEFC, SFI, RSPO (**)- que lhes fornecem falsas credenciais “verdes” para poder continuar com suas atividades como sempre.

O problema tem virado mais complexo ainda com a chegada de novos atores corporativos, que visam a obter lucros com a mudança climática, promovendo falsas soluções através do estabelecimento das chamadas plantações como “sumidouros de carbono”, a promoção dos agrocombustíveis – agrodiesel e etanol de madeira - e a introdução de árvores geneticamente modificadas.

No entanto, os planos corporativos estão enfrentando crescente oposição. País trás país, as pessoas estão levantando-se para opor-se à expansão das plantações de árvores, e um movimento mundial tem estando crescendo nestes anos, reunindo as numerosas lutas locais e ajudando a elevar as vozes daqueles que sofrem por causa das plantações.

Neste Dia Internacional Contra as Monoculturas de Árvores em 2009, a mensagem é alta e clara: As plantações não são florestas: parem a expansão das plantações de monoculturas de árvores!

(*) Biochar (biocarvão): carvão que teria estado enterrado no solo, onde supostamente atuaria como adubo e depósito de carbono.
(**) FSC (Conselho de Manejo Florestal), PEFC (Programa para Aprovação de Sistemas de Certificação Florestal), SFI (Iniciativa de Manejo Florestal Sustentável), RSPO (Mesa Redonda para Azeite de Dendê Sustentável)

Signatários

Chris Lang, WRM, UK – Alemanha
Ginting Longgena, FOE-Indonésia, Indonésia
Guadalupe Rodríguez, Salva la Selva, Alemanha
Javier Baltodano, Coecoceiba, Costa Rica
Nizam Mahshar , FOE-Malásia, Malásia
Phillip Owen, Geasphere, África do Sul
Premrudee Daoroung, TERRA, Tailândia
Ricardo Carrere, WRM, Uruguai
Wally Menne, Timberwatch Coalition, África do Sul
Winfried Overbeek, Rede Alerta contra o Deserto Verde, Brasil
Henrique Cortez, Portal Ecodebate

* Colaboração de Norbert Suchanek e Ruben Siqueira para o EcoDebate, 01/09/2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

NOTA PÚBLICA



As entidades médicas de Pernambuco vêm a publico manifestar opinião referente ao anúncio pela Secretaria Estadual de Saúde de abertura de processo licitatório para gestão por Organizações Sociais do Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA'S) localizadas em Olinda, Paulista e Igarassu.


Lamentamos a decisão da Secretaria Estadual de Saúde de entregar os novos hospitais públicos à iniciativa privada ou a qualquer forma de terceirização e consideramos um erro agravado pela ausência de debate com a sociedade civil organizada e o Conselho Estadual de Saúde (CES).


Fizemos durante o último ano várias reuniões com o Secretário de Saúde João Lyra Neto, e este tema de privatização de serviços não foi tratado. Muitas outras medidas anunciadas pelo Secretário nestas reuniões não foram cumpridas, contribuindo para a manutenção do estado precário de atendimento à população em nossos atuais hospitais públicos. Manifestamos, portanto, a perda de confiança nesta Secretaria de Saúde como gestora do Termo de Compromisso assinado entre Governo do Estado e entidades médicas em setembro de 2008.

As entidades medicas que vêm tentando colaborar com um projeto de melhoria para a saúde pública desde a assinatura deste Termo de Compromisso, manifestam seu veemente repúdio ao projeto ora apresentado que contraria os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Em linhas gerais, A Secretaria de Saúde assina publicamente seu atestado de incompetência ao reconhecer a falência de sua capacidade administrativa para gerenciar os hospitais públicos, tentando se desobrigar com a saúde pública que é um dever do Estado e direito dos cidadãos de Pernambuco.

A entrega do patrimônio público nas mãos de Organizações Sociais ou de alguns privilegiados sepulta o controle social do SUS. Essa experiência em alguns Estados, vem sendo alvo de investigações e outras medidas pelo Ministério Público Federal além dos Tribunais de Contas. Conclamamos o Governador Eduardo Campos a uma reflexão sobre a importância dos serviços públicos de saúde como garantia de cidadania para o povo pernambucano. Conclamamos a Sociedade Civil Organizada a reagir. Conclamamos o Ministério Público e o Tribunal de Contas para se posicionar com a urgência que a situação requer.


De nossa parte, resta à luta pela saúde pública de qualidade, garantia social que vem sendo negada pelos sucessivos governos. Informamos ainda, que adotaremos as medidas legais cabíveis contra a terceirização da saúde, como já o fizemos em relação às Fundações Públicas de direito Privado.

Recife 13 de setembro de 2009
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE PERNAMBUCO
SINDICATO DOS MÉDICOS DE PERNAMBUCO
ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE PERNAMBUCO

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMPATILHANDO PESARES...

É impressionante, hoje os valores estão invertidos... O absurdo, a perda de valores, a banalidade e a falta de educação doméstica foram transformados em fatos corriqueiros, precisamos repensar e dar nossa contribuição à sociedade (nós mesmos).




RETRATO DA REALIDADE



"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos. Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
A pergunta acima foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
Merece ser respondida por cada um de nós PROFESSORES, PAIS, DIRETORES, SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO, CIDADÃOS...
DEPOIS DE REFLETIR E BUSCAR A SUA RESPOSTA, PASSE ADIANTE. JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
Contribuição da Professora Kelia Cruz.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

PARADA NACIONAL




Mais de um ano após a lei 11.738/08 instituir o Piso Salarial Profissional Nacional, em 16 de julho de 2008, educadores de todo o Brasil reclamam da falta de empenho do poder público em colocar em prática a nova regulamentação. Por isso, a CNTE convoca todos os trabalhadores em educação para mais um ato de protesto pelo cumprimento da Lei do Piso. A ação será realizada no dia 16 de setembro, em Brasília, em frente ao Supremo Tribunal Federal. A concentração será no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, a partir das 12h.
opinião dos Internautas

De acordo com a enquete publicada no site da CNTE, 76,7% dos internautas avaliaram como “péssimo” o empenho dos governantes para garantir a aplicação da Lei. Ao todo, foram 791 votos, sendo que apenas 2,5% dos participantes consideraram esse esforço “bom” ou “ótimo”. Já as opções “fraco” ou “regular” foram escolhidas por 20,7% dos que votaram.

CNTE, 11/8/2009


http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2149&Itemid=52

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estudo qualitativo sobre a homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras






O Governo Federal lançou, em maio de 2004, o Programa “Brasil sem Homofobia” em articulação com o movimento social de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) e outras forças sociais e políticas.

Desde então, diversos Ministérios e Secretarias Especiais, Governos Estaduais e Administrações Municipais, os Poderes Legislativo e Judiciário, sindicatos, profissionais da educação, da saúde e da segurança, entre outros, têm estado envolvidos em uma série de ações conjuntas de promoção da cidadania e dos direitos humanos dos e das LGBT, inclusive em termos de enfrentamento de preconceitos, discriminações e violência baseada na homofobia.


O Ministério da Educação é signatário e um dos principais formuladores do Programa, cujo plano de ações situa o direito à educação entre os seus eixos mais importantes.

É compromisso do mesmo trabalhar por uma educação de qualidade a todas as pessoas e, por isso, tem se empenhado, em todos os níveis e modalidades de ensino, na implementação de ações voltadas à promoção do reconhecimento da diversidade sexual e ao enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência em virtude de orientação sexual e identidade de gênero.


O Ministério resolveu apoiar a iniciativa do Congresso Nacional e, por meio de Emenda Parlamentar, aportou recursos para financiar um projeto que prevê a realização de uma pesquisa qualitativa junto aos sistemas de ensino, a produção de materiais didáticos para profissionais da educação, a formação continuada e articulação política entre sistemas de ensino e movimentos sociais.


Surgiu, desta forma, o projeto “Escola Sem Homofobia”, concebido de modo colaborativo entre a Pathfinder do Brasil (executora do projeto), a Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva, a ECOS-Comunicação em Sexualidade, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a Aliança Global para Educação LGBT (GALE) com apoio e assistência técnica da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC).


A Reprolatina, instituição especializada em pesquisas e apoio técnico na área da sexualidade e dos direitos sexuais e reprodutivos, realizará, no âmbito deste Projeto, a pesquisa qualitativa acima referida em 11 capitais brasileiras das cinco regiões: Manaus, Porto Velho, Recife, Natal, Goiânia, Cuiabá, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.


O objetivo da pesquisa é analisar percepções, conhecimentos e comportamentos da comunidade escolar em relação à diversidade sexual. Serão também considerados elementos relativos a concepções pedagógicas, currículos, rotinas, atitudes e práticas adotadas no ambiente das escolas diante da diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero, para contribuir para a implementação de políticas educacionais voltadas para a superação do preconceito, da discriminação e da violência sexista e homofóbica.


Em cada município foram selecionadas, aleatoriamente, quatro escolas, municipais ou estaduais, que tenham ensino fundamental do 6º ao 9º ano. Em cada uma das escolas serão realizadas entrevistas em profundidade com diretores/as e coordenadores/as pedagógicos e grupos focais com professores/as e estudantes seguindo a técnica de amostragem proposital. Além disso, será realizada observação dirigida, utilizando guias especialmente preparadas para o projeto, e serão realizadas algumas entrevistas informais com auxiliares administrativos e de serviços gerais. Em cada município também serão entrevistados os/as Secretários/as Estadual e Municipal de Educação, ou representantes por eles designados.

A SECAD aprovou o protocolo da pesquisa e comunicou aos Secretários Municipais e Estaduais que está pesquisa seria realizada. A pesquisa foi também aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.


Como etapa preparatória para o trabalho de campo, foi realizada uma capacitação da equipe de pesquisa no período de 1 a 4 de setembro em Campinas, SP. A capacitação contou com uma carga horária de 32 horas, e teve como objetivos revisar os marcos de referência do projeto, noções de pesquisa qualitativa e técnicas que serão empregadas na pesquisa, comunicação, procedimentos e o fluxo da pesquisa, os instrumentos e os aspectos éticos, bem como aspectos logísticos do trabalho de campo.

De cada município participaram dois profissionais que atuarão como assistentes de pesquisa, além da equipe de pesquisadores da Reprolatina. A próxima etapa é o trabalho de campo, que será finalizado no final do mês de novembro.

Espera-se que os resultados da pesquisa possam contribuir para a implementação do Programa Gênero e Diversidade Sexual nas Escolas, do Ministério da Educação, através de ações que promovam ambientes políticos e sociais favoráveis à garantia dos direitos humanos e da respeitabilidade das orientações sexuais e identidade de gênero no âmbito escolar brasileiro.

Também espera-se que possa dar subsídios para a incorporação e institucionalzação de programas de enfrentamento à homofobia de modo a fazer parte da programação anual de cada escola, com previsão de recursos humanos e materiais para a sua sustentabilidade.


Mais informações sobre a pesquisa contatar:

Margarita Díaz, investigadora principal e presidenta de Reprolatina

http://www.reprolatina.org.br/

Fone 19-32891735

domingo, 13 de setembro de 2009




Segundo o Dicionário Aurélio Cooperar significa é operar ou obrar simultaneamente; trabalhar em comum; colaborar; cooperar para o bem público; cooperar para o trabalho em equipe. E, segundo o mesmo dicionário. Competição é ato ou efeito de competir; concorrer; rivalizar; busca simultânea por dois ou mais indivíduos, de uma vantagem, uma vitória, um prêmio, etc.

A falta de cooperação e o grande crescimento vertiginoso da competição entre profissionais da Educação são dois elementos de explicação corrente sobre insucessos, problemas, lacunas, déficits e dificuldades nos espaços escolares. Vejamos alguns casos exemplificativos.

Em um recente encontro de Geógrafos ocorrido na cidade de Campina Grande-PB, um dos organizadores do evento, ao ver um ilustre convidado na platéia, sob efeito de ódio, rancor, maldade, inveja, tomou o microfone e desmoralizou, desrespeitou, envergonhou um dos maiores geomorfologistas do Brasil. Os motivos: O professor pensa contra o sistema que se estabeleceu no Brasil. O professor não é de esquerda. O professor fala, questiona, critica com lucidez as políticas educacionais e o rumo que tem tomado o ensino da Geografia no Brasil.

Numa recente Conferência Internacional sobre o ensino da Matemática, os Professores desta disciplina evidenciaram que a cada dia os profissionais da educação estão mais distantes do ponto de vista cooperativo, tanto dentro dos mesmos espaços escolares (o que é muito sério), como também entre profissionais de outros ciclos e espaços.

Jean-Jacques Rousseau, ao tratar do "bom selvagem", chama a atenção para o fato de que, em estado primitivo, o homem tinha um estado de felicidade natural, e até de piedade, como o que se nota nos próprios animais. Rousseau faz nos pensar que este estado “selvagem do bem”, seria como um professor que, sozinho, escreve, ler, educa, alfabetiza com maestria. E, de repente, aparece outro professor que chama atenção de outrem, porque pensa diferente, porque fala diferente, escreve diferente, educa diferente, alfabetiza diferente.

Assim surgem as comparações, que geram competições. E essas competições vão ter como conseqüência uma desenfreada busca pelo poder. Surge um conceito de posse. Surge a coisificação do ser humano. Nasce a falta de cooperação entre os professores, que sob esse prisma, não leva à evolução, mas ao desejo de destruição unilateral, a princípio. E me parece que a educação contemporânea trabalha com essa dicotomia entre competir e cooperar.

Nas escolas, nas secretarias de educação e entre os profissionais escutamos muito as perguntas: "Quem é o melhor? Quem sabe mais? Quem consegue vencer?" E a Educação nos corredores das Escolas, refém desse diapasão, acaba por guiar, com acordes desafinados, a todos nós. E quem é capaz de partilhar, de trabalhar em equipe, de desenvolver autonomia e criatividade, é visto como inimigo, como competidor, como adversário. Quando, na verdade, cada professor, cada educador tem seu ritmo, suas fórmulas, sua criatividade, e isso o torna rico, único, Cooperador de uma Obra muito maior que todos nós.

Os professores, de forma geral, possuem possibilidades que não podem ser reduzidas a uma visão que compara e iguala os diferentes. Porque a simples comparação leva a uma competição desnecessária. Por essas razões é que consideramos que a autonomia deve ser a palavra de ordem para minimizar os efeitos da competição e promover a ascensão da cooperação no processo educaticional.

O que falta para muitos profissionais na Educação é aprender a conviver e aprender a respeitar as diferenças, e, mais do que isso, aprender com elas. Não existem professores que fazem parte de uma alta estirpe; não existem professores que pertençam a etnias privilegiadas; não existem professores que possuam a cidadania e outros não. Estes valores pertencem à natureza do viver e está para todos. Mas há, em contrapartida, Professores que pensam e trabalham para um crescimento holístico da sociedade, do mundo, pela eduação.

Tenho incansavelmente falado que nós fazemos parte de uma categoria que deve, acima de qualquer coisa, ter suas bases na humanização do processo profissional. Sem um olhar humanizado, sem um envolvimento sentimental, sem entrega incondicional, a competição se solidifica. A educação, sem dúvida, passa pelo afeto. A tomada de certas posturas na educação é processo e, como tal, não se resolve em uma ou duas gestões. Mas o caminho, sem dúvida, é a cooperação entre os professores – dentro e fora da sala de aula.

É possível, sim, mobilizar toda a categoria de professores municipais em pequenas, porém revolucionárias cooperações em prol do desenvolvimento pleno da Educação. Assim, poderíamos responder à inquietação de Rousseau, pois, pois não há legado maior que os pais possam deixar aos filhos, e que os governos possam deixar aos cidadãos, do que uma educação de qualidade construindo o respeito e a competência, sem perder de vista que inteligência sem coração, na metáfora da emoção, não leva lugar nenhum.

Precisamos de educadores e educandos educados! Educados para com eles mesmos e para com os outros. Educados para com o meio ambiente, para com a sua cidade, para com o seu estado, para com o seu país, para com o mundo. Precisamos de Professores Cooperadores e não Professores Competidores. Embora o mundo tenha evidenciado estes últimos, o tempo – grande remédio de tudo – irá mostrar que o só haverá mundo feliz, só haverá Educação sem antagonismos, se fizemos a ponte entre nós e o outro, através da Cooperação.


Minhas Referencias:
Gabriel Chalita.
Caroline Matos dos Santos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009





O Primeiro compromisso dos Professores do nosso município é com um momento de extremo civismo pátrio, de Amor e Respeito por esta terra tão abençoada e tão sofrida, tão guerreira e tão frágil, tão imensa e tão linda... O hasteamento das Brandeiras em frente ao Paço Municipal é um momento belo e cada vez mais raros nas cidades. O lado engraçado do hasteamento das bandeiras ficou justamente com a Bandeira Nacional que simplesmente não deu aos olhos dos presentes o gostinho de vê-la imponentemente balançada pelo vento. (foto acima)





Apensar de todos os atropelos comuns nos eventos como este, a nossa Escola Cônego Eugênio Vilanova cumpriu com o seu papel e com os objetivos propostos para o Desfile Cívico. Com o tema Via Láctea, a Escola propôs um passeio pela Galáxia que nos abriga, desde a sua formação e constituição física, passando pelas constelações e o Sistema Solar. Fechamos o desfile recordando as conquistas alcançadas pela escola neste ano de 2009. Na foto acima, ao meu lado direito está a Diretora Leide Aragão, Professor Ronaldo e mais duas colegas da Escola.

TANTO AQUI, COMO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, HAVEREMOS DE VIVER INDEPENDÊNCIA!






Composto por D. Pedro I, em 1821. Em 1922, Evaristo da Veiga escreveu novos versos, que constituem a letra atual do HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.


Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

domingo, 6 de setembro de 2009

QUEM AMEAÇA O BRASIL, EM TEMPOS DE PAZ?








O Brasil assina amanhã com a França o maior e mais importante acordo militar de sua história recente, comprando inicialmente € 8,5 bilhões em submarinos e helicópteros. Provavelmente esta conta será aumentada em breve pela aquisição de caças franceses, se depender do desejo do Ministério da Defesa.





Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy celebram a "parceria estratégica" após a festa do Sete de Setembro. O valor, equivalente a R$ 22,5 bilhões no câmbio de sexta-feira, é muito superior às compras russas feitas pela Venezuela (menos de R$ 10 bilhões) ou aos acordos operacionais dos EUA com a Colômbia.





A preferência pelos caças franceses, um negócio em separado que pode chegar até a R$ 10 bilhões para o fornecimento de 36 aviões, foi confirmada à Folha pelo ministro Nelson Jobim (Defesa). Lula já dera declarações pró-Paris na semana passada, e Jobim diz que a escolha "faz sentido" no escopo de parceria estratégica.





"Ainda espero as considerações da FAB sobre preço e transferência de tecnologia. Eles não farão a escolha, mas indicarão prós e contras de cada avião", disse Jobim. Concorrem com o Rafale o F-18 americano e o Gripen sueco. Ele conversa com Lula sobre o assunto hoje, indicando que o Ano da França no Brasil pode ser ainda mais festivo para Sarkozy.





O valor do acordo de amanhã, a ser pago em até 20 anos por meio de financiamentos (€ 6,1 bilhões) e desembolsos diretos, equivale a tudo o que está previsto para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) neste ano. Os termos de financiamento não deverão ser assinados, pois ainda dependem de aprovação final no Congresso Nacional.





O Exército, "patinho feio" até aqui na cesta de compras militares, será contemplado com a assinatura de um protocolo de cooperação com a França para modernizar sua capacidade de combate.





É a principal parceria militar brasileira desde que o governo Getúlio Vargas apoiou os Aliados em troca de um extenso pacote de favores durante a Segunda Guerra Mundial. Em termos de valores relativos ao PIB, pode superar a compra de encouraçados britânicos no início do século 20 ou de armas alemãs na década de 1930.




IGOR GIELOW

SECRETÁRIO DE REDAÇÃO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/

IMPRESSIONANTE!

MILHARES DE PESSOAS ESTÃO MORRENDO NOS HOSPITAIS DO BRASIL PORQUE NÃO EXISTEM REMÉDIOS. OS MÉDICOS DIZEM QUE FALTA TUDO, ATÉ DIPIRONA, PARA SALVAR UMA VIDA ENFERMA...

MILHARES DE PESSOAS ESTÃO VIVENDO EM ESTADO DE MISÉRIA PORQUE O BRASIL NÃO OFERECE EMPREGO PARA TODO MUNDO, NEM RENDA E NEM TRABALHO DIGNOS...

OS INTECTUAIS ESTÃO CALADOS.

OS PACIFISTAS JÁ NÃO AGEM COMO ANTIGAMENTE.

E ASSISTIMOS A ESSA SITUAÇÃO CALADOS E INDIFERENTES.

A AMEAÇA QUE O BRASIL SOFRE É ORIUNDA DO DESCASO GENERALIZADO, QUE NEM RESPEITO INTERNACIONAL CONSEGUIMOS DE CERTOS PAÍSES, QUE SIMPLESMENTE ACHAM POR BEM MANDAR LIXO PARA NOSSAS TERRAS, VENDEM HELICÓPTEROS A PREÇO DE OURO... E TODOS SORRINDO, APLAUDINDO E ANDANDO PARA NÃO FAZER RUMA...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO E ALCOOL IGUAL A VERGONHA



Jaqueline Carvalho, 28 anos, uma professora de educação infantil e alfabetização de uma escola particular de Salvador foi demitida depois de aparecer em vídeos postados no site YouTube, dançando o pagode Todo Enfiado, da banda O Troco.
Nas imagens, feitas em junho, a professora é vista fazendo a coreografia erótica da música, no palco, ao lado da banda. Em determinado momento, o vocalista do grupo e autor da canção, Mario Brasil, levanta o vestido dela e puxa a calcinha para cima, movimento que faz parte da coreografia.
Depois de virar celebridade na capital baiana - os vídeos, registrados por câmeras amadoras, já foram vistos mais de 100 mil vezes -, ela foi demitida da escola e, ridicularizada pelos vizinhos, teve de se mudar de bairro. Ela tem uma filha de 7 anos. "Pelo menos temporariamente não tenho como voltar para lá", avalia a professora, formada em pedagogia. Ela passou a morar com parentes. Ela também declarou que 100% dos homens aprovaram e que as mulheres reprovam apenas por inveja, embora admita está completamente envergonhada e arrependida.
"Eu tinha bebido".
Esta foi a maior desculpa que ela deu para justificar a exposição. O diretor da escola declarou na época que Jaqueline foi demitida sem "justa causa". Hoje, a mídia publicou que ela foi readmitida depois de um protesto organizado por amigos e pais de alunos.
NOTA PESSOAL:
Conversei com alguns amigos e amigas sobre o fato. Uma amiga disse que o fato preocupa por dois motivos. O primeiro seria a imagem da mulher, seja ela baiana ou não. O segundo motivo é com relação a sua profissão. Onde vamos parar?
Um outro amigo me confessou que todos podem viver da maneira que quiser. Mas, assim como declarou o diretor da escola, a Professora deveria ter lembrado da postura ética que a profissão exige.
E outra colega de profissão me confessou, em forma de desabafo:
"Ora, temos uma mulher que é considerada a Rainha dos Baixinhos e que que já fez filme pornô com uma criança. Temos uma ex dançarina que vendia a imagem do corpo em uma banda de axé pagode, e que hoje é cantora de músicas infantis e por aí vai..."

Me parece que o fato divide opiniões, não necessariamente meio a meio... E a questão levanta outras mais preocupantes, que preciso compartilhar:

Há algum tempo venho me digladiando com um inimigo que não é facilmente identificável. Cheguei a pensar que encarnava Dom Quixote, fazendo carga contra moinhos de vento, como quem deseja vencer um dragão; e nem tinha um Sancho Pança para me fazer companhia.

Mas minha batalha não é quixotesca. O dragão existe... e é cruel. Só que não anda por aí devorando donzelas nem enfrentando príncipes encantados. Esse dragão é meio indefinido na sua caracterização, mas muito eficiente em sua ação... nociva ação.

Não é transgênico nem mutante, mas manifesta-se de varias formas. Estou me referindo ao dragão que há algum tempo vem matando a imagem do professor, independentemente do gênero.

Há alguns dias meus olhos viram uma chamada em um artigo de opinião, assinado pelo sociólogo Marcelo Coelho, na revista Carta na Escola. Só o título já era desafiador: “O status do professor em colapso”. E do ladinho a chamada: “Se autoritarismo e educação não combinam, não vejo como haver educação sem um mínimo de respeito à autoridade”.

Eu fico imaginando como esta professora, sendo mãe, poderá falar dos valores éticos e posturas morais, da educação aprendida no lar, do respeito a si e ao outro, dos limites e concessões estabelecidos pela família, da seriedade com que pais e mães tratam seus filhos, para que tais valores sejam explorados na escola...

Será que eu estou incorporando Don Quixote, enfrentando moinhos de vento em forma de Dragões?


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

90 anos de Jackson do Pandeiro


Nascimento:31/08/1919

Jackson do Pandeiro, também chamado de "O Rei do Ritmo", é o pseudônimo de José Gomes Filho, (nasceu em Alagoa Grande e faleceu em Brasília em 10 de julho de 1982), cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, rojão, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros.

É considerado o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

PALAVRAS DO MESTRE DALAI LAMA


Perguntaram ao Dalai lama:

- O que mais te surpreende na humanidade?


E ele respondeu:

- Os homens.
Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro,
esquecem do presente de tal forma
que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

E vivem como se nunca fossem morrer...
E morrem como se nunca tivessem vivido.