Daqui
a 14 anos, a educação será muito diferente comparado ao que conhecemos hoje.
Confira quais serão
as principais mudanças na área até 2028.Infográfico:
Vários perfis de IES
O
papel das instituições de ensino formais vai ser revisto. No futuro haverá
instituições de ensino que só vão certificar, instituições de ensino que só vão
avaliar e instituições de ensino que só vão disponibilizar o conteúdo. É o que
pensa o prof. Dr. Stavros P. Xanthopoylos, vice-diretor do IDE/FGV e
vice-presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Para
ele, haverá mercado para qualquer estratégia, mas “nada vai substituir a
interação do aluno com quem é capaz de gerar o conhecimento da humanidade –
mesmo que seja em vídeo”.
Todos conectados
Hoje
funciona assim: meus alunos, meus professores, meus conteúdo. “No futuro haverá
uma matriz que funcionará assim: qualquer aluno e qualquer professor conectados
nesse mundo”, aponta Xanthopoylos.
Todo o conteúdo no bolso
Os
computadores se tornarão cada vez menores. Será possível levar no bolso todo o
conteúdo aprendido graças a um dispositivo com a competência e facilidade de um
notebook completo. Além disso, os e-readers serão cada vez mais comuns. Os
alunos não terão que levar uma pilha de livros para a aula.
Mais diversão nas salas de
aula
Os
jogos com experiência de aprendizado serão mais desenvolvidos e completos e,
por isso, estudantes sentirão mais prazer na hora de aprender.
Menos livro, mais arquivos
compartilhados
Os
livros podem ser tornar raros nas instituições de ensino. Os professores devem
compartilham arquivos de leitura para que os alunos baixem e acompanhem durante
a aula.
Aulas cada vez mais
multimídias
A
forma com que o conteúdo será transmitido também mudará, já que existirá um
número altíssimo de ferramentas multimídias para serem utilizados nas escolas.
Mais sites de educação
O
conhecimento não será mais exclusivo. Existirão sites gratuitos para aprender e
ensinar, tão completos e eficazes quanto instituições de ensino.
O assunto realmente importa?
Além
disso, a educação será mais ligada aos fatos e resultados. Se um assunto não
for realmente importante para a formação de um aluno, ele será descartado.
Sem matérias fixas
No
futuro as matérias fixas podem não mais existir. Na escola, um aluno poderá
aprender desde empreendedorismo até intolerância religiosa. Os assuntos que
mais interessam aos alunos serão abordados tanto na escola, quanto em casa, já
que o ensino à distância está em sua plena forma e o armazenamento em nuvem é
utilizado e acessado por todos. O ato de estudar não terá como propósito apenas
formar um bom profissional, mas também um cidadão melhor. Por isso, o estudo de
raças, desigualdades, pobreza e religiões será muito fácil e livre.
Mais redes de aprendizado
As
grandes instituições de ensino se uniram para criar uma grande rede de
aprendizado, em que os alunos podem trocar informações e ideias entre si.
Novas experiências de ensino
As
experiências de ensino, como jogos, serão tão aprimoradas que há quem diga que
os professores não serão mais necessários. Existirão centros de ensino em que
profissionais poderão tirar dúvidas e propor exercícios. A ideia de propriedade
intelectual será muito mais fraca, já que o conhecimento será aberto para
todos.
Big data mais forte na
educação
Estará
disponível uma tecnologia que pode analisar as reações físicas dos alunos. Se
os batimentos cardíacos aumentarem durante uma aula, por exemplo, pode ser que
ele está com dificuldade para entender o assunto. Dessa forma, será mais
simples saber quais assuntos devem ser revisados.
Um novo modelo de escola
A
escola da maneira que conhecemos hoje existirá em menor quantidade, já que
muitos alunos estudarão em casa. Novos tipos de certificados irão surgir, já
que todo conhecimento será válido e proveitoso. Por fim, a forma com que as
pessoas encaram a educação irá mudar: todos terão acesso a informações e
poderão desenvolver o conhecimento.
Fonte:
Universia Brasil
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