Livro Primeiras Águas - Poesias

Este é o livro I da série Primeiras Águas.

Campanha Gravatá Eficiente

Fomentando uma nova plataforma de discussão.

A Liberdade das novas idéias começa aqui.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

CURSO DE FÉRIAS NO ESPAÇO CIÊNCIA




Espaço Ciência, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior oferecem Cursos de Férias nas áreas de química, matemática, biologia e física.

As inscrições acontecerão até às 17h de 05 de julho. Estão sendo oferecidas 480 vagas, sendo 160 para professores da rede pública de ensino Estadual ou Municipal em atividade e 320 para alunos. Serão 8 Cursos com 20 vagas para professores e 8 Cursos com 40 vagas para alunos. Para se inscrever, os interessados devem enviar e-mail para cursodeferiasespacociencia@gmail.com contendo todas as exigências do edital.

Para os professores, os cursos acontecerão de 12 a 23 de julho, cada um de 80h, distribuídas em duas semanas, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. Para os alunos, os cursos acontecerão de 19 a 23 de julho, cada um de 40h, de segunda a sexta-feira das 8 às 17h. Os cursos serão oferecidos nos laboratórios da UFRPE, UFPE e Espaço Ciência.

Os cursos oferecidos são: O que Ricardo Ferreira disse para sua cozinheira; Brincando com a matemática; Escalas da vida da molécula aos organismos; Nós e árvores; Química do cotidiano; Para que servem os números?; Vida de bicho e Astronomia para todos. Ao final do curso, o cursista receberá certificado de conclusão.
MAIS INFORMAÇÕES, CLIQUE NO LINK DO ESPAÇO CIÊNCIA NA NOSSA PÁGINA E TENHA ACESSO AO EDITAL.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

“Eu perdi a Esperança que Deus tinha me dado”.



Numa manhã de 17 de Agosto de 1999, estava eu numa sala de aula quando me bateu uma vontade de estourar uma bendita espinha que me incomodava desde o dia anterior. Aproveitei o intervalo e fui até ao banheiro. Mirei os polegares na espinha localizada entre a boca e o nariz e, pressionei-a.


Esse foi o ato gerador de meses de sofrimento. No final deste dia, que era uma quinta-feira, meu rosto estava totalmente desfigurado. Foram cinco dias e cinco noites seguintes sem conseguir um minuto de sono tranquilo. Até que fui levado ao Hospital do IPSEP. Lá me deram o diagnóstico: o meu rosto estava sendo alimento para o estafila cocos, provocando a necrose da carne do rosto. Precisaria urgentemente cortar meu nariz e parte do rosto para tentar salvar minha vida. (...)




Fui encaminhado para um bloco de onde se preparavam para cirurgiar meu rosto. Numa maca, com um soro no braço, me despedi da minha mãe, da minha namorada e da minha cunhada na época. Os olhos banhados por um rio de lágrimas viram aquelas três mulheres ficarem cada vez mais distantes, acrescentando o som inesquecível das rodinhas da maca, cortando os corredores de paredes brancas e frios. (...)



Diante de tamanha angústia, eu falei com Deus, ao meu modo. E ao modo de um homem pecador, rude, frágil e ignorante, sem fé e sem esperança de vida, eu falei para Ele, em tom desesperado e derradeiro:
- Por favor, não me deixe sofrer mais. Eu quero morrer. Não faz mais sentido viver uma vida sem o meu rosto. (...)



Quem me conhece pessoalmente, sabe que o final não foi como previram alguns médicos e até conhecidos. Eu me recordo que em Pombos, onde estourei a espinha, muita gente jurou que eu havia morrido ou que eu não voltaria nunca mais a trabalhar...



(...)


Bem... Esta semana, acompanhando as catástrofes das enchentes em Pernambuco e Alagoas, especialmente pela Internet, eu li uma frase que me chamou muito a atenção e os comentários que se seguiram com a relação ao que foi dito por uma senhora que havia perdido tudo que construiu ao longo de sua vida. A frase que me refiro é a chamada desta crônica.



Muitas pessoas compadeceram-se da situação. Outros tantos, desconsiderando a gravidade da situação, aproveitaram para fazer proselitismo barato. Um cidadão, para ilustrar bem o resumo das críticas feitas àquela mulher, disse:


“Essa mulher deveria bater na boca e não blasfemar mais contra Deus, porque não foi ele quem enviou as enchentes. Se ela perdeu tudo é porque ela precisava passar por isso. Não sei bem ao certo, mas é provável que ela, assim como centenas de outras pessoas, construiu sua casa às margens do rio. Isso é uma imprudência... Tenha mais fé, minha senhora!”


Para quem nunca viveu certa dificuldade, sempre é mais fácil atravessar o caminho de pedras. Toda teoria, filosofia, sociologia e ideologia no papel, no falar, é muito cômodo. Simples. Rudimentar, diria. Em se tratando de situações como essas, das enchentes, tudo que entendemos por fé, por esperança, de certa forma, fica de lado e, sem vergonha alguma, o homem fica a deriva das suas próprias crenças. É um momento de fragilidade, de fraqueza, de desespero, sim! Que não deixam as pessoas que sofrem enxergarem se não outra opção a sua frente. O desespero. Restam-lhes o tempo para entender o plano maior do que cada um tem que viver, por opção.



Quando li a frase da alagoana, me recordei imediatamente do sofrimento que eu passei no final do século passado. Eu também blasfemei. Eu também perdi minhas esperanças. Eu também coloquei em cheque as minhas convicções. Eu também fiz as perguntas a Deus: - Porque eu? O que foi que eu fiz para merecer tanto sofrimento?



Além dessas, outras perguntas se seguem ao longo do momento crítico da vida. São perguntas que mereceriam respostas. Mas todas seriam no campo da crença que cada homem tem e, assim, a lógica não aparece muito aceita para quem está de dentro e para quem ver o drama de fora. Crenças apontariam a fatalidade como lógica. Outras demonstrariam que a crença é algo que deve ser seguido cegamente, sem questionamentos. Assim, repasso as perguntas para todos:



Por que tanto sofrimento terreno? Onde está nisso o sentido da vida? E por que um Juízo Final e um ajuste? E onde fica o livre-arbítrio que, conforme consta, o ser humano possui, se ele está exposto a todos os golpes do destino? Por que Deus permite que aconteçam tantas injustiças na Terra? Os seres humanos foram criados apenas para sofrer? E não consta que todos são filhos de Deus? Se é assim, por que existe então tanta desigualdade entre as criaturas humanas? Por que de um lado a pobreza e de outro lado a riqueza e abundância? Por que existem pessoas bonitas e feias? E por que crianças inocentes nascem aleijadas? Estas crassas diferenças não deixarão surgir dúvidas quanto à justiça de Deus?



São perguntas de quem sofre ou de quem já sofreu um golpe. Para quem nunca foi testado, fica a arrogância, a falta de indulgência para com o próximo. Quem já teve oportunidade de ler o magnífico livro Paulo e Estevão, Psicografia de Chico Xavier, recorda-se de que Paulo (Saulo de Tarso), na estrada de Damasco, ficou cego e ouviu a voz de Cristo dizendo: - Paulo, Paulo, porque me persegues? O livro conta o antigo doutor da lei nada sabia dos desígnios divinos e que embora com eloqüente oratória, não disse uma só palavra na primeira vez que tentou falar do Amor de Jesus, em audiência na Casa do Caminho.



A dúvida e a fé são nossas armas em nossos conflitos internos. São elas que nos apontam para a treva ou para a luz, de acordo com o que escolhermos. Quem sou eu para dizer que a desabrigada de Alagoas blasfemou contra Deus? Quem são as pessoas que se acharam no direito de me determinar a morte, sem que eu mesmo precisasse encontrá-la antes do tempo?



A dualidade dos sentimentos nos reveste em todos os momentos de nossas vidas. O pouco tempo nos faz ver como são grandes os golpes que surgem na caminhada. O longo tempo, no entanto, nos comprova o quão grandes são nossos braços para amparar o próximo; o quão grandes são nossos corações para nos compadecermos do sofrimento alheio; o quanto é importante entender que as linhas que costuram nossas vidas são mais fortes do que nossa própria fé, mesmo que está seja imensamente inquestionável. Tal é a lei.



Entender é ato divino, sublimado. Por isso é difícil a sua execução. Atirar pedras é fácil. Qualquer louco o faz.

DEIXEM JOÃO FALAR





Você não pode imaginar a falta que João faz. Seu jeito de ser, suas falas e seus compromissos deixaram sinais claros para sua geração. Foi ele quem preparou o caminho para o ministério de Jesus, confrontou as classes política e religiosa. Corajosamente, denunciou as contradições dos poderosos e revelou tramóias familiares. João, o Batista, não ficou calado. Soltou a garganta e abriu a boca para dizer o que muitos não gostariam de ouvir.




Confesso que quando criança eu tinha medo de João. Sua maneira de vestir, comer e viver pareciam estranhas. Sempre imaginei alguém carrancudo, misterioso e distante. Mas, com o passar do tempo, percebi que ele me ajudava a construir outros valores.




Numa sociedade midiática, representante dos maiores espetáculos e dos incríveis interesses econômicos, João abre outros caminhos para aqueles que estão na periferia do show, dos estádios e das cidades. Sua simplicidade, aparentemente alienante, é provocadora. Em sua apresentação pessoal, João propõe inversões. Ele traz da borda para o centro e leva o que é “fundamentalmente central” para as margens. Há intencionalidades no seu coração.




As boas notícias que estavam por chegar revelariam que todos aqueles que foram lançados na marginalidade seriam convidados para a festa. É por isso que crianças, mulheres, pobres e prostitutas encontraram tanta graça e intenso cuidado em Jesus. Numa sociedade que privilegiava (e privilegia) adultos, homens, ricos e moralistas, é possível compreender o impacto de tal mensagem, geradora de revisões para todos.




Como aceitar que crianças e “quengas” chegarão primeiro ao Reino dos Céus? Como acreditar que mulheres trazem consigo o valor inerente de ser pessoa criada à imagem e semelhança de Deus e não estão sujeitas ao machismo e patriarcalismo, historicamente impostos sobre elas? Como reconhecer que os pobres contam com uma aliança divina para lutarem por suas causas, visto que ricos poderosos já o fazem por sua própria condição? Como entender que aqueles que não integram e acatam nossos valores morais e religiosos possam ser aceitos e acolhidos?




Desconfio que por estas razões é que João, para alguns, deve permanecer quieto. Os motivos não devem ser outros, afinal, ele nunca concorreu com Jesus. Em diversas ocasiões, afirmou: “...que Cristo cresça e que eu diminua.”




João sabia quem ele era e reconhecia quem Jesus é. Tudo aquilo que João fez e falou apontava para Jesus. E tudo o que foi dito e realizado por Jesus confirmou as palavras de seu antecessor. O ministério de Cristo espelhou com impacto os compromissos do profeta do deserto e, por sua própria natureza e perfil, também incomodou e ainda provoca tanta gente. Certamente, por esta razão, João teve sua cabeça oferecida na bandeja; e Cristo, seu corpo exposto numa cruz.




Na semana dos festejos juninos, deixemos que João continue a falar!




Sérgio Andrade – Deão da Catedral Anglicana da SS. Trindade

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre aos 87 anos o escritor português José Saramago




Arquivo do autor O português José Saramago venceu o Prêmio Nobel de Literatura em 1998 Morreu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.

A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 (horário local, 7h30 em Brasília) na residência dele em Lanzarote, onde morava desde 1993, "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".

Nos últimos anos, o escritor foi hospitalizado várias vezes, após sofrer uma grave pneumonia no final de 2007 e início de 2008.

O velório de José Saramago será realizado a partir das 17h no horário local (13h em Brasília) em Tías, na ilha de Lanzarote. A solenidade será na biblioteca Tías, que leva o nome do escritor.

Saramago publicou no final de 2009 seu último romance, "Caim", obra com um olhar irônico sobre o Velho Testamento e, por isso, muito criticada pela Igreja.

Ateu e comunista, o escritor nasceu em 16 de novembro de 1922, em Azinhaga, uma aldeia ao sul de Portugal. Filho de agricultores sem terra que imigraram para Lisboa, abandonou a escola aos 12 anos para receber formação de serralheiro, um ofício que exerceria durante dois anos.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou ainda como mecânico, desenhista industrial e gerente de produção em uma editora.

Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no "Diário de Lisboa". Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal "Diário de Notícias". A partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, considerado por críticos como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, onde viveu até hoje.

Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

O livro Ensaio sobre a Cegueira (1995) foi transformado em filme pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles em 2008 (veja mais ao lado).

A primeira biografia de Saramago, do escritor também português João Marques Lopes, foi lançada neste ano. A edição brasileira de "Saramago: uma Biografia" chegou às livrarias no mês passado, com uma tiragem de 20 mil exemplares pela editora LeYa.

Segundo o autor, Saramago chegou a pensar na hipótese de migrar para o Brasil na década de 1960.

"Em cartas a Jorge de Sena e a Nathaniel da Costa datadas de 1963, Saramago considera estes tempos em que escreveu e reuniu as poesias que fariam parte de 'Os Poemas Possíveis' como desgastantes em termos emocionais e chega mesmo a ponderar a hipótese de migrar para o Brasil. Esta informação surpreendeu-me bastante, pois não fazia a mínima ideia de que o escritor chegara a ponderar a hipótese de emigrar para o Brasil e por a mesma coincidir com o período da história brasileira em que esteve mais iminente uma transformação socialista do país", disse Lopes em entrevista à Folha.com.

Após lançamento da biografia, Saramago classificou a obra como "um trabalho honesto, sério, sem especulações gratuitas".
Nobel

Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em outubro de 1998, aos 75 anos.

Em comunicado à época, Real Academia Sueca assim justificou a premiação: "A arte romanesca multifacetada e obstinadamente criada por Saramago, confere-lhe um alto estatuto. Em toda a sua independência, Saramago invoca a tradição que, de algum modo, no contexto atual, pode ser classificada de radical. A sua obra literária apresenta-se como uma série de projetos onde um, mais ou menos, desaprova o outro, mas onde todos representam novas tentativas de se aproximarem da realidade fugidia".

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pensamentos de Bondade


Por Planeta Voluntários

Mês comemorativo de 1 ano do Planeta Voluntários.



"Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e levantar pessoas."
(John Andrew Holmes)


"O pobre faz mais bem ao rico, aceitando a sua caridade, do que rico faz o pobre oferecendo-a."

(Talmude)


"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine."
(São Paulo)


"Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos -- uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros."
(Audrey Hepburn)


"Aqueles que tomam, no final perdem; mas aqueles que dão, ganham eternamente. Esta é uma regra que o Universo nunca quebra."
(Douglas M. Lawson)


"Consciente ou inconscientemente, cada um de nós presta um ou outro serviço. Se nós cultivamos o hábito de fazer este serviço deliberadamente, nosso desejo de servir crescerá gradualmente e faremos não apenas nossa própria felicidade, mas da sociedade em geral."

(Mahatma Gandhi)


"Dar nos libera do território familiar de nossas próprias necessidades, abrindo nossa mente para os mundos inexplicáveis ocupados pelas necessidades dos outros."
(Barbara Bush)


"Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder."
(John Wesley)


"Eu não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos entre vocês que serão realmente felizes são aqueles que procuraram e encontraram como servir."
(Albert Schweitzer)


"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome"
(Mahatma Gandhi)


"Todas as religiões do mundo, independentemente da sua visão filosófica, baseia-se no preceito de que devemos reduzir o nosso egoísmo e servir aos outros."

(Dalai Lama)


"Pensamos demasiadamente, Sentimos muito pouco, Necessitamos mais de humildade; Que de máquinas. Mais de bondade e ternura; Que de inteligência. Sem isso, A vida se tornará violenta e Tudo se perderá."
(Charles Chaplin)


"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora... Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse,um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."
(Mahatma Gandhi)




Voluntários, acessem:

http://www.voluntarios.log7.net/





A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Marxismo como Religião?

Por: LUIZ FELIPE PONDÉ
Sem esperança
Pergunto-me por que não proíbem professores de pregar o marxismo e toda a bobagem de luta de classes.


RESPONDO ASSIM, de bate-pronto, a um aluno: "Não, não tenho nenhum ideal". Silêncio. Talvez um pouco de mal-estar. Todos ali esperavam uma resposta diferente porque todo mundo legal tem um ideal.
Eu não tenho. É assim? Confesso, não sou legal, nem quero ser. Duvido de quem é legal e que tem um ideal. Esperança? Tampouco. E suspeito de quem queira me dar uma.

De novo respondo assim, de bate-pronto, a outro aluno: "Não, não quero mudar o mundo, nem mudar o homem, muito menos a mulher, a mulher, então, está perfeita como é, se mudar, atrapalha, gosto dela assim, carente, instável, infernal, de batom vermelho e de saia justa".

Mentira, esta última parte eu acrescentei agora, mas devia ter dito isso também. Outro silêncio. Talvez, de novo, um pouco de mal-estar. Espero que falhem todas as tentativas de mudar o homem.

Não saio para jantar com gente que quer mudar o mundo e que tem ideais. Prefiro as que perdem a hora no dia que decidiram salvar o mundo ou as que trocam seus ideais por um carro novo. Ou as que choram todo dia à noite na cama.Tenho amigos que padecem desse vício de ter ideais e quererem salvar o mundo, mas você sabe como são essas coisas, amigo é amigo, e a gente deve aceitar como ele (ou ela) é, ou não é amizade.

Perguntam-me, estupefatos: "Mas você é professor, filósofo, escritor, intelectual, colunista da Folha, como pode não ter ideal algum ou não querer mudar o mundo?".

Penso um minuto e respondo: "Acordo de manhã e fico feliz porque sou isso tudo, gosto do que faço, espero poder fazer o que faço até o dia da minha morte".

Perguntam-me, de novo, mais estupefatos: "Mas você está envolvido no debate público! Pra quê, se você não quer mudar o mundo?".

Sou obrigado a pensar de novo, outro minuto (afinal, são perguntas difíceis), e respondo: "Participo do debate público pra atrapalhar a vida de quem quer mudar o mundo ou de quem tem ideais".

Os intelectuais e os professores pegaram uma mania de ser pregadores, e isso é uma lástima. Inclusive porque são pessoas que leem pouco e que são muito vaidosas, e da vaidade nunca sai coisa que preste (com exceção da mulher, para quem a vaidade é como uma segunda pele, que lhe cai bem).

O que você faria se algum professor pregasse o evangelho ao seu filho na faculdade? Provavelmente você lançaria mão de argumentos do tipo que os intelectuais lançam contra o ensino religioso: "O Estado é laico e blá-blá-blá... porque a liberdade de pensamento blá-blá-blá...". Se for para proibir Jesus, por que não proibir qualquer pregação?

Pergunto-me por que não proíbem professores de pregar o marxismo em sala de aula e toda aquela bobagem de luta de classes e sociedade sem lógica do capital? Isso não passa de uma crendice, assim como velhas senhoras creem em olho gordo.

Nas faculdades (e me refiro a grandes faculdades, não a bibocas que existem aos montes por aí), torturam-se alunos todos os dias com pregações vazias como essas, que apenas atrapalham a formação deles, fazendo-os crer que, de fato, "haverá outro mundo quando o McDonald"s fechar e o mundo inteiro ficar igual a Cuba".

Esses "pastores da fé socialista" aproveitam a invenção dessa bobagem de que jovem tem que mudar o mundo para pregarem suas taras. Normalmente, a vontade de mudar o mundo no jovem é causada apenas pela raiva que ele tem de ter que arrumar o quarto.

E suspeito que, assim como fanáticos religiosos leem só um livro, esses pregadores também só leem um livro e o deles começa assim: "No princípio era Marx, e Marx se fez carne e habitou entre nós...".

Reconhece-se uma pregação evangélica quando se ouve frases como: "Aleluia, irmão!". Reconhece-se uma pregação marxista quando se ouve frases como: "É necessário destruir o mundo do capital e criar uma sociedade mais justa onde o verdadeiro homem surgirá"."

Pergunto, confesso, com sono: "E quem vai criar essa sociedade mais justa?". Provavelmente o pregador em questão pensa que ele próprio e os seus amigos devem criar essa nova sociedade.

Mentirosos, deveriam ser tratados como pastores que vendem Jesus e aceitam cartão Visa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

I CONCURSO DE BIODIVERSIDADE








É AMANHÃ, DIA 02 DE JUNHO NO PÁTIO DA ESCOLA CÔNEGO EUGÊNIO VILANOVA, O I CONCURSO DE BIODIVERSIDADE DA NOSSA ESCOLA, COM A PARTICIPAÇÃO DE 11 EQUIPES FORMADAS POR ALUNOS DO 6º AO 9º ANO, OS QUAIS DESENVOLVERAM DIVERSAS ATIVIDADES VOLTADAS AO MEIO AMBIENTE, COORDENADOS PELA EQUIPE DE PROFESSORES.








CADA TURMA ESCOLHEU UM TEMA E DESDE O MÊS DE MARÇO, ESTÃO TRABALHANDO PARA CONQUISTAREM OS TRÊS PRIMEIROS LUGARES COM PREMIAÇÃO COM DIREITO A TROFÉU E VIAGENS PARA AS EQUIPES VENCEDORAS.








OS TEMAS TRABALHADOS FORAM:








· Está limpo? Ou poluído?
· Água fonte de vida.
· Teatro Amigo Rio.
· Reciclagem do óleo.
· Cidadão consciente: SOS ao planeta Terra e ao meio ambiente.
· A vida não pode acabar! É hora de preservar.
· Extinção das espécies e do ecossistema.
· Jogral em movimento: Limpeza do meio ambiente.
· Jovens, preservando o meio ambiente pela vida.
· Os impactos da globalização na biodiversidade.
· Coleta seletiva do lixo escolar.




CONVIDAMOS UM CORPO DE JURADOS FORMADOS POR PROFESSORES E SERVIDORES MUNICIPAIS PARA ESCOLHEREM AS TRÊS MELHORES INICIATIVAS.


O concurso faz parte do projeto desenvolvido pelo Professor Ricardo Vieira, que contempla o Ano Internacional da Biodiversidade e estará concluindo com os desfiles cívicos de 7 de setembro.