Queima de carvão e erupções vulcânicas lançam partículas no ar que
alteram a incidência de luz solar, diz estudo.
Por Redação Galileu
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI335300-17770,00-POLUICAO+ATMOSFERICA+PREJUDICA+CRESCIMENTO+DE+CORAIS.html
No complexo ecossistema dos oceanos, cerca de 25% de todas as espécies
marinhas dependem dos recifes de coral, que são usados como alimento e abrigo
de pequenos animais, peixes e algas. Um estudo da Universidade de Exeter, do
Reino Unido, mostra que esses organismos cruciais estão em risco não só pela
poluição das águas ou do aquecimento global, mas principalmente pelas
partículas lançadas na atmosfera, que afetam a quantidade de luz solar necessária
para os corais crescerem.
A queima de carvão por termoelétricas e as erupções vulcânicas jogam
na atmosfera toneladas de finas partículas de poeira e carbono, que fazem
sombra para a luz solar que alcança os corais. Sem a luz suficiente, as águas
esfriam e a fotossíntese dos corais é menor. Essa foi a relação encontrada pelo
time de cientistas e ecologistas depois de analisar dados de navios, sensores
marinhos e aplicar modelos matemáticos e estatísticos.
O PhD em matemática Lester Kwiatkowski, que participou do estudo,
ressaltou que, até então, acreditava-se que apenas a mudança do clima e a
acidificação dos oceanos eram os principais fatores no atraso de crescimento
dos corais. "Mas nosso estudo é o primeiro a mostrar a relação clara entre
o crescimento de corais e a concentração de partículas de poluição na
atmosfera".
Os pesquisadores esperam que o estudo ajude na melhor compreensão da
responsabilidade da indústria e da matriz energética na qualidade da vida
marinha.
Por Redação Galileu
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI335300-17770,00-POLUICAO+ATMOSFERICA+PREJUDICA+CRESCIMENTO+DE+CORAIS.html
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