Algumas reflexões a partir da leitura de um artigo da VEJA
Por Lucivânio Jatobá
Há uma semana, a revista VEJA, edição 2248, ano 44 - odiada por muitos e admiradas por muitos outros - trouxe um artigo interessante sobre o processo educacional na China, hoje a segunda maior potência do planeta, sob o título “ARMAS DE EDUCAÇÃO EM MASSA”.
Impressiona como avançou a educação naquele país. E a pergunta é então óbvia e necessária: e por que o Brasil que atualmente investe impressionantemente na educação “anda pra trás” nesse setor?
São vários os motivos:
1- A indisciplina e a quebra da hierarquia nas escolas brasileiras impedem qualquer aula de no máximo média qualidade! Os professores, além dos baixíssimos salários que recebem por uma jornada de trabalho absurda, sobretudo nas escolas públicas, sentem-se acuados na sala de aula, constantemente ameaçados por alunos, pais de alunos e marginais da comunidade. São frequentes espancamentos de professores nas escolas brasileiras. Impensável tal fato na China. As punições lá são muito severas para casos assim!
2- Na China, ao contrário do Brasil, o mérito é o que importa. No Brasil, o mérito nas escolas foi posto no lixo. A cor da pele aqui é mais importante do que o mérito.
3- Na China, os professores são valorizados, mesmo ganhando pouco. Os professores são minuciosamente preparados para o exercício da profissão. Não é qualquer um que pode ser professor naquele país.
4- Os professores na China são orientados a exigir o máximo dos seus alunos. No Brasil, exige-se o mínimo... Para atender apenas a estatísticas de verniz. O aluno chinês tem que se destacar. Estuda a maior parte do dia. É disciplinado em todos os aspectos.
5- As escolas na China são limpas, silenciosas, simples e eficientes. Inclusive nem possuem, em geral, tantos recursos modernos, como datashow, etc. No Brasil, as escolas, sobretudo as da Rede Pública, são pontos de encontro de marginais do bairro. Muitas são imundas e mostram marcas de vandalismo exacerbado de marginais da comunidade. Durante as aulas, na China, reinam a atenção, o silêncio e a não interrupção do professor por parte do aluno. No Brasil, quando o Estado compra material didático de alto nível, em poucas semanas os marginais roubam descaradamente e fica por isso mesmo.
6- Na China, o Estado- ao contrário da época do fascismo vermelho durante o período de insanidade de Mao Tsé Tung - concentra esforços na técnica, no saber e no pensamento. No Brasil atual, o esforço tem sido mais concentrado na ideologia, em combater o Capitalismo. Eis algumas das razões do sucesso daquele gigante asiático. Lamentavelmente, lá ainda domina um regime ditatorial de Partido Único.
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