Por Sunamita Oliveira*
Onde está o dinheiro?... o elefante comeu, e todo mundo viu!!!
Ao ler a reportagem acerca do exorbitante débito da prefeitura municipal de Gravatá, senti-me na obrigação de tornar público alguns fatos e cifras referentes ao orçamento aprovado para o exercício dos anos de 2008 e 2009, especialmente no que diz respeito a educação – confesso que ao concluir a leitura das outras pastas, tamanha era o mal–estar que optei por deter-me apenas ao quadro do qual faço parte. Mas, analisando o volume de cifras enviadas pelo governo federal apenas para uma secretaria, estou certa de que o sábio leitor concluirá o montante das demais pastas que engordam os cofres do município (não digo da prefeitura, por não dispor de documentos que comprovem a entrada destes recursos e o gasto dos mesmos).
Pois bem, no ano de 2007 foi colocado em votação na Câmara Municipal de Vereadores e, aprovado, um orçamento para o exercício de 2008, que apresenta, dentre outras atividades, R$ 90.000,00 para expansão da rede de ensino (página 9 – anexo 6), R$ 90.000,00 para aquisição de móveis para a secretaria, R$ 549.000,00 para expansão e melhoria da rede de ensino, R$ 100.000,00 para construção e ampliação de prédios para ensino, R$ 200.000,00 para construção e ampliação de unidades escolares, R$ 100.000,00 para aquisição de imóveis........ e segue assim, caro cidadão gravataense, até atingir cifras astronômicas. Estes dados repetem-se com distintos códigos por pelo menos 19 (dezenove) vezes, com valores distintos.
O orçamento aprovado em 2008 para o exercício de 2009 segue o mesmo padrão, só tendo pequenas alterações em valores de determinadas atividades.
O que quero compartilhar com todos é minha indignação com o uso de nosso dinheiro. É imoral e revoltante a forma como a educação é destratada e maltratada, quadro inalterado nesses longos tucanistas anos.
Gravatá não teve sequer uma sala de aula construída nesse período (algumas poucas foram remendadas), deveras uma escola!
Some-se a isso a falta do pagamento do piso salarial nacional dos professores, que ainda não nos foi repassado, a falta de competência da maioria dos gestores e coordenadores pedagógicos, que mudaram a nomenclatura mas, continuam meros supervisores, e a falta de compromisso real de quem comanda de forma geral a educação.
Dia desses ouvi de uma "professora-cargo comissionado" dizer que criar horta escolar constitui trabalho infantil. Perguntei abismada: "Como assim, por exemplo?"
Já é de conhecimento de toda sociedade que o estado extinguiu o ensino fundamental I, deixando a encargo do município, no entanto, ao contrário do que afirma pessoal ligado ao atual gestor, há verba para estruturar as escolas públicas municipais, especialmente as verbas federais, como pode ser constatado por qualquer cidadão.
É também público a existência de uma escola que funciona em um pós-motel, sem oferecer dignidade, dever da educação, à comunidade do bairro Santa Luzia.
Aos que discordam de minha posição, e em especial aos que além de contrários, mantêm seus filhos estudando nas escolas mais caras da cidade, deixo meu apelo: TEMOS VAGAS! POR FAVOR, MATRICULEM SEUS FILHOS NAS NOSSAS SALAS DE AULA! Vamos ver se dessa forma altera-se o dito popular: Pimenta nos olhos dos outros...
*Sunamita Oliveira é educadora em Gravatá, marxista por opção, ativista, comunista graças a Deus, e petista por ter vergonha na cara mesmo!
Ao ler a reportagem acerca do exorbitante débito da prefeitura municipal de Gravatá, senti-me na obrigação de tornar público alguns fatos e cifras referentes ao orçamento aprovado para o exercício dos anos de 2008 e 2009, especialmente no que diz respeito a educação – confesso que ao concluir a leitura das outras pastas, tamanha era o mal–estar que optei por deter-me apenas ao quadro do qual faço parte. Mas, analisando o volume de cifras enviadas pelo governo federal apenas para uma secretaria, estou certa de que o sábio leitor concluirá o montante das demais pastas que engordam os cofres do município (não digo da prefeitura, por não dispor de documentos que comprovem a entrada destes recursos e o gasto dos mesmos).
Pois bem, no ano de 2007 foi colocado em votação na Câmara Municipal de Vereadores e, aprovado, um orçamento para o exercício de 2008, que apresenta, dentre outras atividades, R$ 90.000,00 para expansão da rede de ensino (página 9 – anexo 6), R$ 90.000,00 para aquisição de móveis para a secretaria, R$ 549.000,00 para expansão e melhoria da rede de ensino, R$ 100.000,00 para construção e ampliação de prédios para ensino, R$ 200.000,00 para construção e ampliação de unidades escolares, R$ 100.000,00 para aquisição de imóveis........ e segue assim, caro cidadão gravataense, até atingir cifras astronômicas. Estes dados repetem-se com distintos códigos por pelo menos 19 (dezenove) vezes, com valores distintos.
O orçamento aprovado em 2008 para o exercício de 2009 segue o mesmo padrão, só tendo pequenas alterações em valores de determinadas atividades.
O que quero compartilhar com todos é minha indignação com o uso de nosso dinheiro. É imoral e revoltante a forma como a educação é destratada e maltratada, quadro inalterado nesses longos tucanistas anos.
Gravatá não teve sequer uma sala de aula construída nesse período (algumas poucas foram remendadas), deveras uma escola!
Some-se a isso a falta do pagamento do piso salarial nacional dos professores, que ainda não nos foi repassado, a falta de competência da maioria dos gestores e coordenadores pedagógicos, que mudaram a nomenclatura mas, continuam meros supervisores, e a falta de compromisso real de quem comanda de forma geral a educação.
Dia desses ouvi de uma "professora-cargo comissionado" dizer que criar horta escolar constitui trabalho infantil. Perguntei abismada: "Como assim, por exemplo?"
Já é de conhecimento de toda sociedade que o estado extinguiu o ensino fundamental I, deixando a encargo do município, no entanto, ao contrário do que afirma pessoal ligado ao atual gestor, há verba para estruturar as escolas públicas municipais, especialmente as verbas federais, como pode ser constatado por qualquer cidadão.
É também público a existência de uma escola que funciona em um pós-motel, sem oferecer dignidade, dever da educação, à comunidade do bairro Santa Luzia.
Aos que discordam de minha posição, e em especial aos que além de contrários, mantêm seus filhos estudando nas escolas mais caras da cidade, deixo meu apelo: TEMOS VAGAS! POR FAVOR, MATRICULEM SEUS FILHOS NAS NOSSAS SALAS DE AULA! Vamos ver se dessa forma altera-se o dito popular: Pimenta nos olhos dos outros...
*Sunamita Oliveira é educadora em Gravatá, marxista por opção, ativista, comunista graças a Deus, e petista por ter vergonha na cara mesmo!
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