quinta-feira, 6 de agosto de 2009



Hoje pela manhã recebi uma notícia que me deixou pensativo. Esta informação me reportou a casos absurdos do mal uso do dinheiro e da falta do que fazer com “muito dinheiro”. Cito dois exemplos que envolvem justamente o tema “Astronomia”, que o nosso mote este ano. Em seguida, parto para a notícia.


1- Em 2006, uma a empresária de telecomunicações iraniana Anousheh Ansari, tornou-se a primeira mulher a pagar uma viagem ao espaço. Ela decolou de Baikonur, Cazaquistão, a bordo de uma nave Soyuz rumo à Estação Espacial Internacional (na sigla em inglês ISS), pagando pela viagem a bagatela de U$ 20 Milhões.


2- Em 2008 foi a vez do turista espacial Richard Garriott que iniciou sua jornada de 10 dias no espaço, pagando cerca de US$ 30 milhões, usando o mesmo cosmódromo de Baikonur.

E a notícia chocante, Professor?

Bem, um empresário famoso de nossa cidade era dono de um gato que morreu recentemente. O sujeito felino tinha todas as regalias que poucas crianças em Gravatá possuem. Comia e bebia do melhor e dormia em “berço de ouro”.
A notícia, lógico, se fosse essa apenas, passaria despercebida em se tratando de valores humanos conquistados com muita luta e registrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. E afinal, que relação existe entre este falecido gato e as viagens ao espaço?


Acontece que o tal empresário gastou cerca de R$ 10 mil em uma festa de comemoração de aniversário do referido felino...


O que quero dizer aqui é que me repugna a idéia de alguém pagar uma fortuna por uma viagem ao espaço e me deixa ainda mais estarrecido ao sujeito gastar tanto dinheiro numa festa felina quando melhor faria aplicando esta soma em obras envolvendo caridade, proteção ao velho e à criança, aos aidéticos, à recuperação de vítimas de acidentes, à remodelação e recuperação do patrimônio de asilos, hospitais e prontos-socorros, criar fundações diversas, tanta oportunidade de se praticar o bem, de ajudar tanta gente.

Será que Gravatá não possui tais problemas? Ajudar aos outros virou piegas, tornou-se caretice. Estender a mão ou falar de Deus, de Jesus parece brega. Me parece que nós estamos vendo a realidade de forma fria e distante, julgando o mundo como se não fizessemos parte dele...

É fulcral, vital, estar atento aos acontecimentos que nos rodeiam para que não tracemos os mesmos rumos errôneos dos “seres humanos” que desconhecem o fato de que enquanto houver infelizes na Terra, nos continentes, na América, no Brasil, em Pernambuco, e por fim, em Gravatá, não será possível ser também feliz.


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