O argentino Jorge Mario
Bergoglio, de 76 anos, será chamado de Francisco.
Significado do Nome
Francisco
Francisco: Tem origem
no nome em Latim Franciscus, que quer simplesmente dizer "francês",
ou "aquele que vem da França".
Franciscus vem do
germânico Frank, que quer dizer "Franco" com o sufixo isk, que denota
nacionalidade. Franco significa "livre", por isso a tradução do nome
Francisco é "francês livre".
A primeira ocorrência
do nome Francisco, aconteceu no século XIII. Estando na França quando o filho
nasceu, e como era admirador desse país, um homem italiano da cidade de Assis
resolveu mudar o nome do filho para "Francesco". Esse menino veio a
ser São Francisco de Assis.
São Francisco de Assis
traduz a personalidade humilde e simples pela qual o argentino, que anda de
ônibus e se dedica aos mais pobres, é conhecido. Embora Bergoglio não tenha se
formado pela ordem franciscana, sua personalidade se assemelha à de São
Francisco de Assis, cujo nome está atrelado à humildade, à simplicidade e à
reconstrução da Igreja.
Francisco, o nome de um
defensor dos pobres e de um missionário jesuíta. Há alguns santos na
Igreja Católica chamados Francisco. Os mais conhecidos são S. Francisco de
Assis e S. Francisco Xavier. Mas quem foi Francisco de Assis? E quem foi
Francisco Xavier?
Francisco de Assis nasceu em 26 de Setembro de 1182, na
cidade de Assis , na Itália. Antes de entrarmos basicamente na questão, queria
ressaltar que Francisco foi o mais querido santo que já passou pelo plano
terrestre; sendo venerado por católicos, pelos protestantes e por outras
filosofias.
É bom ressaltar que na
época que Francisco nasceu e viveu, tínhamos uma Igreja católica dominante e
corrupta. Como toda a criança , teve uma infância cheia de travessuras, até os
20 anos ajudava e era o orgulho do seu pai nos negócios. Decidiu ir a guerra
contra Perusa, em nome de sua cidade. Foi preso e depois de um ano foi
resgatado por seu pai por motivo de doença, juntamente com alguns outros que
participaram na guerra. Foi nesta época que teve seus primeiros contatos com o
evangelho.
Francisco descobre sua
vocação aos 24 anos de idade, quando, segundo as fontes, recebe uma revelação
na Igreja de São Damião. A partir de então, abandona tudo e todos, e sai em busca
de sua paz, ajudando doentes, confortando miseráveis e leprosos, amando todos
como irmãos. Será chamado de louco pois dará tudo o que tem aos pobres, porém
torna-se mais forte com as críticas que recebe.
Francisco renuncia a
todos os bens terrenos, e, sendo assim, ele trata de desprezar a própria vida
mundana para encontrar como a pobreza e a felicidade que tanto almejava.
Torna-se uma pessoa muito humilde, que também passou por muitas provações. Em
suas viagens, quando ia as cidades para pregar, diziam que fazia muitos
milagres. Muitos se convertiam, isto é, adotavam seu modo de vida. Desta forma,
ele ia ficando cada vez mais famoso e por onde passava as pessoas queriam vê-lo
e tocá-lo para terem uma lembrança do santo.
Ele pregava a
humildade, a generosidade, o respeito a natureza e outros atributos extraídos
dos ideais da cavalaria, já que ele também cresceu num ambiente em que os
ideais de cavalaria eram consagrados como um estilo de vida. O amor cortês de
Francisco derivava do amor pela esposa do Senhor, do mesmo modo que o cavaleiro
bajulava a esposa do seu Senhor temporal. O poverello declarava o seu amor pela
dama pobreza, esposa do seu senhor Jesus. Na medida em que notamos uma
reordenação dos princípios e a aceitamos, podemos também admitir que Francisco
foi um grande cavaleiro: o cavaleiro da dama pobreza.
A relação de Francisco
com o seu tempo, parece-me uma relação ligada basicamente com a estrutura
social e com os problemas aos quais seus contemporâneos enfrentavam. Estavam
ocorrendo mudanças no âmbito econômico, e também havia um crescimento
demográfico, as quais resultaram numa urbanização e numa maior aproximação da
população com a religiosidade. Em suma a relação de Francisco com a pobreza, o
trabalho, o progresso, etc..., revelam um Francisco afetado, pensando as
questões postas por seu tempo; residindo seu traço inovador na forma como
interpreta e lida com tais questões. A verdadeira inovação de Francisco foi se
unir aos pobres, se tornando ele próprio um pobre.
Francisco Xavier nasceu no castelo da família em Xavier,
no Reino de Navarra, a 7 de Abril de 1506, segundo o registo mantido pela sua
família. Filho de famílias aristocráticas navarras, era o filho mais novo de
Juan de Jasso (conselheiro da corte do Rei João III de Navarra) e de Maria de
Azpilicueta y Xavier, única herdeira de duas famílias nobres de Navarra.
Seguindo a tradição basca de atribuição do sobrenome, foi batizado herdando o
nome de sua mãe, de Xavier. O seu nome é corretamente escrito Francisco de
Xavier e não Francisco Xavier, já que Xavier provém do nome da terra da qual a
família é originária. Nem Francisco Javier, já que essa é a grafia castelhana.
Além disso, Francisco de Xavier desempenhou o seu apostolado em território
português e essa é a pronúncia portuguesa da mesma palavra.
São Francisco Xavier
morre a 3 de dezembro de 1552, numa humilde esteira de vimes, abraçado ao
crucifixo que o velho amigo Inácio de Loyola, um dia, lhe tinha oferecido. Francisco
Xavier é um santo católico. Foi beatificado pelo Papa Paulo V a 25 de outubro
de 1619 e canonizado pelo Papa Gregório XV, a 12 de março de 1622, em
simultâneo com Inácio de Loyola. É o santo patrono dos missionários. O seu dia
festivo é 3 de dezembro.
A Ordem dos Jesuítas
No século XVI, a Europa
viveu uma grande reviravolta com o surgimento e a consolidação das religiões
protestantes. O aparecimento de outras religiões cristãs não só determinava
novas concepções de fé, mas também ameaçava a hegemonia assumida pela Igreja
Católica ao longo de séculos. Foi desse modo que os dirigentes da Igreja deram
uma resposta a essa situação, determinando a criação da chamada Companhia de
Jesus.
A Companhia foi
primordialmente controlada por Inácio de Loyola, um ex-soldado basco que se
converteu à vida religiosa após sobreviver a graves ferimentos obtidos por um
tiro de canhão. O encontro entre a Ordem e a Igreja aconteceu em 1540, quando
os integrantes do movimento foram incumbidos de tomar a cidade de Jerusalém dos
otomanos. Sem obter sucesso nessa primeira missão, os jesuítas foram logo
reorientados a converter os nativos e protestantes que se encontravam em solo
americano.
Por volta de 1550, a
Ordem de Jesus possuía um número de integrantes bastante pequeno para a missão
de catequizar o Novo Mundo. Contudo, as boas relações com vários monarcas
europeus e a influência sob a força de trabalho dos indígenas, logo fizeram com
que estes se tornassem poderosos e adentrassem o século XVII com mais 10 mil
membros reconhecidos.
Apesar do sucesso
obtido, devemos lembrar que o desafio lançado aos membros da Ordem não era nada
fácil. Afinal de contas, eles teriam que se deparar com indivíduos de uma
cultura diferente, que em muitos casos, adoravam várias divindades e tinham
hábitos que eram abominados aos olhos da moral cristã. Mas não devemos somente
encarar o cotidiano dos jesuítas pela lógica do estranhamento e da conversão
religiosa de várias pessoas.
Em muitos casos,
observamos que a Ordem de Jesus foi responsável por uma importante produção de
conhecimento sobre o Novo Mundo. Muitos padres jesuítas foram responsáveis pela
catalogação e o aprendizado do conhecimento médico dos povos indígenas. O padre
Anchieta, por exemplo, escreveu um dicionário português-tupi – chamado Arte de
Gramática da Língua, mais usado na costa do Brasil, que ainda tem grande uso
para o conhecimento da língua falada pelos nativos do século XVI.
Apesar do enfoque
religioso e educativo, devemos salientar que o desenvolvimento de tantas
atividades exigia uma grande quantidade de recursos financeiros. Por tal razão,
os jesuítas tinham a preocupação de desenvolverem um amplo leque de atividades
econômicas que englobava o empréstimo de recursos financeiros, a mineração, a venda
de especiarias e o comércio de imóveis. Com o uso desses recursos, várias
instituições de ensino eram mantidas gratuitamente no ambiente colonial.
Por volta do século
XVIII, o prestígio da Ordem de Jesus estremeceu em face aos interesses
políticos da época e o desenvolvimento de algumas questões teológicas. No ano
de 1759, o governo de Portugal ordenou a expulsão dos jesuítas de todos os seus
territórios. Algumas décadas mais tarde, o papa Clemente V ordenou que a ordem
de Jesus fosse extinta. Contando atualmente com mais de 20 mil membros, a Ordem
seria restabelecida somente na segunda metade século XIX.
http://www.ifcs.ufrj.br/~frazao/Luiz.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Xavier
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/nome-do-papa-revela-caracteristicas-de-seu-pontificado
http://www.brasilescola.com/historiag/a-ordem-jesuita.htm
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