Estabelecer uma relação estreita do Sindicato com a categoria, com criação de fortes raízes nos locais de trabalho, é uma questão sempre lembrada toda vez que se discute a organização sindical. Essa premissa parece ser consenso entre todos aqueles que querem fortalecer o Sindicato, mas sua aplicação no dia-a-dia nem sempre é tão tranqüila.
É certo que o SINPRO-PE em Gravatá tem funcionado com certa regularidade, embora ainda com dificuldades, permitindo ao menos que os professores tenham espaço para falarem e para debater seus problemas e reivindicações, muitas vezes esquecidos em detrimento de outra ordem. Ora o SINPRO-PE avança. Ora esquece porque existe. Isso parece ser via de regra.
É inegável que nossa organização ainda tem debilidades que devem ser encaradas de frente para serem superadas. No Brasil inteiro assistimos o envolvimento de pessoas ligadas às diretorias com interesses outros; a ausência da participação massiva e fiel dos professores em defender os interesses da classe; as frustrantes negociações que privilegiou sempre as instâncias do executivo, cedendo seus direitos na hora que deveria ser inflexível... são fatos que infelizmente afastam pessoas que poderiam comprometerem-se com a causa coletiva.
Em nossa realidade, algo chama atenção de muitas pessoas. Duas perguntas circulam entre nós, professores:
Quando os professores de Gravatá poderão eleger a nova diretoria do SINPRO?
Por que a categoria ainda não conseguiu caminhar com as próprias pernas?
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