A situação mais grave foi identificada através de uma avaliação feita com o apoio de 118 agentes comunitários de saúde que verificaram o quantitativo de 1.013 (um mil e treze famílias), que não foram visitadas pelos representantes do IBGE. Diante dos erros relatados e considerando os graves prejuízos econômicos e sociais que advirão para o município, em caso da manutenção dos quantitativos apresentados, e a legislação em vigor, a administração solicitou a imediata anulação dos resultados.
A Prefeitura de Gravatá contestou, na forma da lei, o quantitativo populacional indicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – não compatível com o crescimento econômico, e por conseqüente movimento migratório, ocorrido nos últimos anos no município, de acordo com a publicação da Resolução Nº 6 de 03 de novembro de 2010. Para constatar o erro, a administração municipal realizou pesquisas que chegaram ao número de 1500 famílias não visitadas pelos agentes da instituição. A pesquisa foi feita em diversos setores da cidade, envolvendo Vereadores, Administradores Distritais, Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Famílias atendidas pelos agentes municipais de saúde.
Os números apresentados são alarmantes. Três dos cinco administradores distritais (60%), não foram visitados. Três dos seis vereadores pesquisados aleatoriamente, também não foram visitados. A partir de informações dos delegados de base, obtidas através da presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, diversas localidades da área rural da cidade reportaram a ausência de recenseadores em diversas unidades habitacionais de suas regiões, dentre as quais podem ser destacadas: Lagoa do Fernando, Fazenda Sampaio, Sítio Elisbão, Alto do Caboclo, Águas Claras e Telha Branca.
A situação mais grave foi identificada através de uma avaliação feita com o apoio de 118 agentes comunitários de saúde que verificaram o quantitativo de 1.013 (um mil e treze famílias), que não foram visitadas pelos representantes do IBGE. Diante dos erros relatados e considerando os graves prejuízos econômicos e sociais que advirão para o município, em caso da manutenção dos quantitativos apresentados, e a legislação em vigor, a administração solicitou a imediata anulação dos resultados, bem como o início de um processo de reavaliação das atividades com recontagem do universo populacional, sob pena de buscar os direitos constitucionais junto as Cortes de Controle de Contas e o Poder Judiciário.
Mediante o envio do protesto, o representante do IBGE entrou em contato com a prefeitura para realização de uma reunião na próxima quinta-feira (25/11) às 11 horas no prédio da Secretaria de Finanças.
Abaixo segue o quantitativo das famílias por PSF que não receberam a visita dos recenseadores do IBGE:
1 – Russinha: 120 famílias
2 – Avencas: 136 famílias
3 – Lagoa do Fernando: 98 famílias
4 – Mandacaru: 35 famílias
5 – Uruçu-Mirim: 35 famílias
6 – Pacs: 156 famílias
7 – Nossa Senhora das Graças: 16 famílias
8 – Posto III: 33 famílias
9 – Boa Vista: 28 famílias
10 – Alpes Suíço: 49 famílias
11 – Posto II: 19 famílias
12 – Maria Auxiliadora: 25 famílias
13 – Ana Caminha 1: 16 famílias
14 – Jucá: 43 famílias
15 – Ana Caminha 2: 37 famílias
16 – Posto IV: 16 famílias
17- Auta Soares: 38 famílias
18 – Cruzeiro 1: 39 famílias
19 – São José: 7 famílias
20 – CAIC: 67 famílias
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