terça-feira, 30 de novembro de 2010

HONRA PARA GRAVATÁ



Thaize Tocando no lançamento do livro Primeiras Águas




 

A gravataense conseguiu o 16° lugar no concurso promovido pelo Jornal Estadão. Foi a melhor colocação de uma participante pernambucana. Thaize falou um pouco de sua carreira ao Jornal do Commercio este domingo, leia

Ela foi a entrevistada do caderno JC Agreste deste último domingo. Thaize Keroline se destacou no concurso promovido pelo jornal Estadão que premiou o melhor intérprete da letra criada pelo cantor e compositor Dinho Ouro Preto. A gravataense garantiu o 16° lugar deixando para trás mais de 400 concorrentes de todo Brasil. Foi a pernambucana mais bem votada com quase 8 mil acessos.



Leia a entrevista publicada pelo Caderno JC Agreste de domingo.





ENTREVISTA » THAIZA KEROLINE MENESES SILVA



“Com o prêmio firmei certezas”



Publicado em 29.11.2010



Filha de pai maestro e mãe cantora, a música não poderia deixar de fazer parte da vida da gravataense Thaiza Keroline Meneses Silva, 20 anos. Participante da terceira edição do prêmio Musique, promovido a nível nacional pelo jornal O Estado de S. Paulo, a jovem, que trabalha como merendeira no Agreste de Pernambuco, teve que compor uma melodia para a letra de uma música. Em seu primeiro concurso, ficou em 16° lugar entre mais de 500 candidatos. Nesta entrevista ao JC-Agreste, após a divulgação do resultado, nesta semana, Thaiza avalia a experiência e faz plano para o futuro.



JC AGRESTE – Como você soube do concurso e que avaliação faz dessa experiência?

THAIZA KEROLINE – Através de uma amiga de São Paulo, que me avisou logo que soube. Comecei a trabalhar em cima da letra, estudar possibilidades, até que cheguei ao produto final. Sinceramente, não esperava por esse resultado: fui a 16ª colocada, única pernambucana e mulher entre os 20 primeiros, logo no primeiro concurso em que participei. Como foram apenas cinco finalistas, esse fato não muda em nada a positividade do resultado, apesar de não ter me classificado. Outros prêmios e concursos virão e a tendência é, cada vez mais, os resultados melhorarem. O 16° lugar foi um resultado maravilhoso que me deixou muito feliz. Ver o reconhecimento do trabalho é importantíssimo para qualquer artista. Com esse prêmio pude firmar minhas certezas, ter ainda mais segurança em minhas lutas e fé na realização dos sonhos.



JC AGRESTE – Além de trabalhar com música, você também é merendeira.

THAIZA – Estou ainda no começo da minha carreira profissional e viver da música nessas condições se torna um luxo ainda não alcançado. São poucas as portas que se abrem para alguém que está começando, mas é uma estágio que todo ser humano passa e que deixa muitos ensinamentos. Gostaria muito de viver só da música, mas enquanto não é possível, vou tentando me manter de outras formas e aprendendo muito com essas experiências.



JC AGRESTE – Você consegue ver alguma semelhança entre fazer música e cozinhar?

THAIZA – Tudo que se faz com amor se assemelha. Confesso que, como cozinheira sou uma ótima cantora, tento dar o máximo que posso. Mas compor e cantar, sem dúvida, é bem mais fácil e prazeroso.



JC AGRESTE – O que a música representa em sua vida e como descobriu esse talento?

THAIZA – Costumo dizer que foi a música quem me escolheu. Ela toma todos os espaços dos meus sonhos, ambições e desejos. A verdade é que não me vejo fazendo outra coisa a não ser música. É uma força muito grande que ocupa em minha vida, que a cada dia só faz crescer. Tudo que sou hoje devo aos meus pais, que desde muito cedo me incentivaram e me deram uma bagagem muito forte de musicalidade. Eles influenciaram e influenciam tanto no meu gosto musical quanto na minha forma de compor. Esse meu grande amor pela música devo a eles, pois cresci os ouvindo e foi com eles que descobri o quanto a música representa na vida das pessoas, inclusive na minha.



JC AGRESTE – Quanto tempo de dedicação é necessário?

THAIZA – Sinto que quanto mais tempo me dedico à música, mais deveria me dedicar. Quanto mais se estuda, mais se vê resultado, e isso é em qualquer profissão. Deus dá o dom, mas sem estudo e dedicação o dom não é nada. Algumas pessoas pensam que quem vive ou pretende viver da arte não precisa de estudo, pensam ser algo intuitivo. Claro que toda arte tem seu lado intuitivo, mas para que haja intuição, antes tem que haver muita disciplina e perseverança. Ter o talento é só um pontapé inicial, o que faz toda diferença é a atitude de cada um.



JC AGRESTE – Quais seus planos a partir de agora?

THAIZA – Pretendo logo no começo do próximo ano lançar um single com no máximo três músicas para divulgar nos bares e casas de show. Além disso, pretendo ampliar minhas apresentações em outras cidades e conquistar meu espaço juntamente com minha banda. Convites ainda são poucos, mas uma coisa leva à outra. O fato de ser publicada uma matéria sobre meu trabalho num jornal tão respeitado quanto o Jornal do Commercio, por exemplo, sem dúvida, abre portas significativas.



JC AGRESTE – Na sua curta carreira como cantora, há algum fato que tenha marcado muito?

THAIZA – Em março deste ano, fiz uma participação honrosa ao lado da dupla Victor e Leo. Ao levar uma faixa para o show dos irmãos em Caruaru, fui convidada a subir no palco e cantar a música Deus e eu no Sertão. Um fato muito marcante tanto em minha vida pessoal (como fã da dupla), quanto na profissional (cantando ao lado de artistas consagrados). Foi uma noite mágica que levarei por toda vida.

 
texto link - site da prefeitura de Gravatá.

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