BISPO RECUSA HOMENAGM DO SENADO
ESTIMADOS AMIGOS E FAMILIARES
NO NOSSO PAIS AINDA TEM ALGUNS HOMENS DE BEM E DE CORAGEM.
O BISPO DE LIMOEIRO DO NORTE - CEARÁ - DOM MANUEL EDMILSON DA CRUZ, SE RECUSOU A RECEBER NO SENADO FEDERAL, A COMENDA DOS DIREITOS HUMANOS DOM HELDER CAMARA, COMO PROTESTO AO ESCANDALOSO AUMENTO QUE OS PARLAMENTARES DE BRASILIA APROVARAM PARA SI PROPRIOS.
LEIAM O TEXTO ABAIXO, É GRATIFICANTE SABER QUE AINDA EXISTEM PESSOAS ÉTICAS EM NOSSO PAIS.
Deus seja Louvado!
Precisamos de mais pessoas éticas tanto quanto o bispo de Limoeiro do Norte (CE), Dom Manuel Edmilson da Cruz, que recusou nesta terça-feira (21) receber uma comenda do Senado Federal. Ele afirmou que sua atitude era para protestar contra o aumento salarial de 61,8% aprovado pelos parlamentares em causa própria. A homenagem recusada por ele é a Comenda dos Direitos Humanos Dom Helder Câmara.
A recusa do bispo foi feita em um discurso no plenário do próprio Senado. Ele criticou os parlamentares por aprovar o aumento deste montante para o próprio salário. “Quem assim procedeu não é parlamentar, é para lamentar”, disse.
O religioso afirmou que a comenda que lhe foi oferecida não honra a história de Dom Helder Câmara, que teve atuação destacada na luta pelos direitos humanos durante o regime militar.
A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Câmara. Não representa. Desfigura-a, porém.
Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la".
"Ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão, à cidadã ao contribuinte para o bem de todos, com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”, afirmou o bispo.
Ele destacou que o aumento dado aos parlamentares deveria ter como base o reajuste que será concedido ao salário mínimo, de cerca de 6%. “O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria.
Isso não acontece. O que acontece, repito, é um atentado contra os direitos humanos do nosso povo”.
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