Advogado, Wilson foi da Arena na década de 70 e estava em sua quarta legislatura como deputado federal. Antes de chegar ao PT em 2003, passou por PMDB (1980 a 1992), PSDB (1993 a 1999) e PTB (1999 a 2002). Foi vice-governador de Pernambuco entre 1987 e 1990 e chegou a assumir o governo entre 1990 e 1991.
Também foi senador por seu Estado de 1995 a 2003. Durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi presidente da Infraero, cargo que ocupou até 2006. Entre suas proposições na Câmara, é autor da proposta de emenda constitucional que prevê suspensão do mandato para quem responde a processo por ferir o decoro parlamentar.
Em fevereiro, durante a votação para escolher o novo presidente da Câmara, Wilson sentiu-se mal e deixou o plenário antes do fim da votação. Por volta das 22h deste sábado (11) em Recife o deputado federal Carlos Wilson (PT-PE), foi vencido pela doença e partiu para a eternidade aos 59 anos.
De acordo com o hospital Santa Joana, onde Wilson estava internado, o câncer do deputado, que começou nos rins, já estava em estado avançado e havia atingido outros órgãos. Ele lutava contra a doença há cinco anos e estava internado em um hospital em Recife desde o dia 3 de março.
O GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Em nota oficial, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos lamentou o falecimento de Carlos Wilson. Campos afirmou que a morte é um trauma muito grande para Pernambuco. “Ele foi um homem que amou muito a vida e queria muito bem o nosso estado. Em sua atuação, ele procurou sempre unir as pessoas e valorizar o que de melhor cada um de nós tinha para dar”, disse o governador.
Em nota oficial, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos lamentou o falecimento de Carlos Wilson. Campos afirmou que a morte é um trauma muito grande para Pernambuco. “Ele foi um homem que amou muito a vida e queria muito bem o nosso estado. Em sua atuação, ele procurou sempre unir as pessoas e valorizar o que de melhor cada um de nós tinha para dar”, disse o governador.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
“Nós perdemos um companheiro leal e solidário. Acho que, agora, ele descansou e a gente só tem que esperar que a família seja forte, porque não existe palavras para consolar a morte. Mas, para quem é cristão, acredita em Deus e em outro mundo, fica mais fácil porque a gente tem a expectativa de ir para um lugar melhor”, falou o presidente.
O PARTIDO DOS TRABALHADORES
O PT divulgou nota informando que a direção nacional do partido lamentou “profundamente” o falecimento do deputado que estava em sem quarto mandato, representando Pernambuco com muita honra.
A CÂMARA DOS DEPUTADOS
Segundo a assessoria do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, a Casa estará em luto oficial na segunda-feira (13) pela morte de Wilson e do deputado João Herrmann Neto (PDT-SP), que morreu na madrugada deste domingo em São Paulo. Com o luto, não haverá atividade no plenário.
Cali, como era mais conhecido, estava na política há 36 anos. Ele entrou na política nos anos 70, com o hoje senador Heráclito Fortes (DEM-PI) e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Militavam na Arena Jovem e organizaram um encontro com o então presidente João Figueiredo. Justamente quando seu pai, o ex-senador Wilson Campos (Arena) foi cassado por corrupção pelo regime militar.
Como a maioria dos politicos, Wilson passou por vários partidos. Nos anos 80, filiou-se ao PMDB. Com o crescimento da influência de Miguel Arraes, foi vice da chapa do ex-governador, em 1986. Assumiu o governo em 1990. Foi quando se aproximou de Lula, que havia perdido a eleição, e foi recebido com honras em Pernambuco. Lula nunca esqueceu o gesto.
Sempre próximo do poder, o deputado já foi considerado o melhor amigo do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). Passou pelo PPS e pelo PTB. Em 2002, teve um problema familiar: perdeu a vaga de senador para o tucano Sérgio Guerra, casado com uma irmã de sua mulher.
O corpo foi velado no Palácio do Campos das Princesas, sede do governo pernambucano, e o sepultamento ocorrereu no fim da tarde de hoje (12) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na região metropolitana de Recife. Carlos Wilson deixou três filhos do primeiro casamento e a viuva Helena Brennand.
BOA VIAGEM DEPUTADO.
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