“Enquanto alguns loucos levantam a bandeira da paz, os sãos estão nas surdinas preparando suas mortalhas contra os guerrilheiros da vergonha na cara”.
O editor.
Na última sexta-feira a cidade parou para viver a “grande” caminhada em referência ao tema da campanha da fraternidade desse ano que é "A paz é fruto da justiça". Quase todas as escolas do município fizeram parte do movimento, inclusive, as turmas do programa travessia do EPAF, todas representadas por alguns alunos e por nós professores.
Enquanto descíamos do EPAF em direção a igreja matriz, observei que havia conversas despropositadas entre alunos que nem sabiam qual o tema da campanha; captei diálogos entre professores, uns olhares, umas viradas de rosto e coisas do gênero que não condiziam com o espírito da noite. Fiquei pensando... Matutando... Questionando coisas evidentemente muito óbvias, do tipo:
“Após 2000 anos da presença do Cristo Encarnado, continuamos sonhando com a paz. Tantas invenções e tecnologias o ser humano foi capaz de criar, mas ainda não encontrou o caminho de uma cultura de paz, entendida como reconciliação fecunda”.
Antes de ir para o EPAF encontrei duas pessoas amigas. Uma é professor há alguns anos. O outro é médico contratado pela administração anterior e continuado na atual situação. Ambos muito revoltados com duas situações distintas, mas que refletem justamente o que vi na caminhada pela Paz.
Querem saber qual a ligação existente ente as histórias do médico, do professor e do que vi hoje na caminhada? Claro que sim não é?! Vamos lá. Vou começar pelo começo: o médico.
Encontrei-o consternado. Estava em frente a um supermercado e foi logo disparando a irritação, a revolta e a indignação que estava sentindo. Quis saber do que se tratava. O amigo contou que um colega de profissão havia perdido o emprego por pura maldade de uma diretora da Secretaria de Saúde, que por sinal é administrada por uma pessoa muito séria, que o médico João Augusto Pereira Lins. Meu amigo estava “p” da vida por perder um colega sem justa causa. (...)
O editor.
Na última sexta-feira a cidade parou para viver a “grande” caminhada em referência ao tema da campanha da fraternidade desse ano que é "A paz é fruto da justiça". Quase todas as escolas do município fizeram parte do movimento, inclusive, as turmas do programa travessia do EPAF, todas representadas por alguns alunos e por nós professores.
Enquanto descíamos do EPAF em direção a igreja matriz, observei que havia conversas despropositadas entre alunos que nem sabiam qual o tema da campanha; captei diálogos entre professores, uns olhares, umas viradas de rosto e coisas do gênero que não condiziam com o espírito da noite. Fiquei pensando... Matutando... Questionando coisas evidentemente muito óbvias, do tipo:
“Após 2000 anos da presença do Cristo Encarnado, continuamos sonhando com a paz. Tantas invenções e tecnologias o ser humano foi capaz de criar, mas ainda não encontrou o caminho de uma cultura de paz, entendida como reconciliação fecunda”.
Antes de ir para o EPAF encontrei duas pessoas amigas. Uma é professor há alguns anos. O outro é médico contratado pela administração anterior e continuado na atual situação. Ambos muito revoltados com duas situações distintas, mas que refletem justamente o que vi na caminhada pela Paz.
Querem saber qual a ligação existente ente as histórias do médico, do professor e do que vi hoje na caminhada? Claro que sim não é?! Vamos lá. Vou começar pelo começo: o médico.
Encontrei-o consternado. Estava em frente a um supermercado e foi logo disparando a irritação, a revolta e a indignação que estava sentindo. Quis saber do que se tratava. O amigo contou que um colega de profissão havia perdido o emprego por pura maldade de uma diretora da Secretaria de Saúde, que por sinal é administrada por uma pessoa muito séria, que o médico João Augusto Pereira Lins. Meu amigo estava “p” da vida por perder um colega sem justa causa. (...)
O professor também estava revoltado porque um parente seu havia passado no último concurso e não havia sido chamado, ao passo que soube recentemente que o atual prefeito está com uma chuvarada de contratos em diversas escolas. Uma delas, segundo ele, é a Escola José Primo, onde há um número exacerbado de pessoas batendo umas nas outras. (...)
Ainda dentro do EPAF, um aluno me confessou que uma professora havia me condenado por querer descer de carro (meu carro), que minha atitude era um absurdo já que todos estavam descendo a pé, etc. etc. etc. Ora, será que eu teria que voltar da caminhada a pé pra escola, pegar meu carro e depois voltar para casa de que horas? (...)
Eu nem quero me aprofundar na análise dos fatos acima relatados. Desejo apenas promover reflexão entre todos que visitam o meu blog. Muito embora poucas sejam as visitas, tomei conhecimento que muitas pessoas da Educação em Gravatá acompanham os meus textos. Então, em respeito aos que me lêem sempre, preciso deixar um registro para a posteridade e para atualidade mais especialmente para que reflitamos que tipo de paz estamos querendo vestir no mundo, sem que incorporemos tais atitudes.
Eu fico me perguntando: - onde está a paz e onde está a justiça? Que cultura de paz é essa que alguns se vestem de branco e embrenham seus corações na sombra da escuridão? E me vem as palavras duras como diamante do Mestre Jesus:
“Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Mateus 23:27–28)
O Mestre continua implacável. A verdade e a justiça devem permear as nossas atitudes, nem que doa. Jesus foi transparente e sincero quando disse: “Ai de vós, hipócritas!” Será que somos nós, hoje, os mestres da lei e os fariseus, falsos e cínicos? Reflita - Como está a sua justiça? – Ela é verdadeira? – O que será que você poderá estar vivendo, só de fachada? Será que a cultura da paz que algumas pessoas querem implantar tem mesmo o objetivo de promover o equilíbrio, a justiça entre os gravataenses?
Afinal, o que Cultura de Paz?
“É um conjunto de transformações necessárias e indispensáveis para que a paz seja o princípio governante de todas as relações humanas e sociais. A paz não significa ausência de ação, monotonia, passividade. Pelo contrário, é algo dinâmico, em contínua construção, que exige permanente diálogo. Essa é uma caminhada que só acontece pela vontade e pela ação do ser humano. Promover a cultura da paz é, em si, o processo, o aprendizado e a meta”.
Como disseminar essa cultura entre as pessoas?
O grande desafio é que essas mudanças não dependem apenas da ação dos governos, nem somente de uma mudança de postura individual. Elas precisam ocorrer em vários níveis: indivíduo, família, comunidade, organizações privadas e públicas e Estados nacionais. Somos nós os responsáveis diretos pela incoerência da injustiça, da falta de paz entre as pessoas, sejam elas estudantes, religiosos, professores, médicos e as autoridades.
“A paz do mundo, começa em mim”, disse Nando Cordel em sua canção Paz pela Paz. Toda injustiça é uma forma de violência e um empecilho à paz. As pessoas das classes pobres e marginalizadas são duplamente vitimadas: tanto pelas modalidades de violência que ocorrem em todos os segmentos sociais, quanto pelas expressões da violência estrutural (fome, discriminação, dificuldade de acesso à educação, saúde e assistência social, falta de perspectivas) que as atingem em cheio.
A ação do movimento que a CNBB faz é louvável. Disso não tenhamos dúvida. O tema ou lema da campanha da fraternidade é atualíssimo, seja aqui, seja em outro país. No entanto, a prática, a vivência e a postura de muitos cidadãos gravataenses está longe de ser considerada uma ação voltada para a paz coletiva. O tema da campanha é tão lógico em países civilizados que alguém perguntaria: - “precisa-se realmente dizer que a paz é fruto da justiça?” Em nosso país, em nosso estado e em nossa cidade, me parece que sim.
Aqui, precisa-se dizer frases tão lógicas quanto lógico é o tema da campanha da fraternidade. Como por exemplo:
-Não pise na grama!
-Tudo acaba em pizza!
-Aqui quem manda é o dinheiro!
-Deus é fiel!
-O céu é azul!
-Lula é o presidente mais populista do mundo!
-Só Jesus Salva!
-O voto é obrigatório, assim como o alistamento militar!
-Subir pra cima e descer pra baixo! –Aff!
- O MST se perdeu na história da incongruências!
Assim caminha a humanidade para a justiça e para a paz.
2 comentários:
Em gênero, número (especialmente de contratados) e grau. Nesta caminhada só faltou a faixa: REPRESENTAMOS 49.548 ELEITORES GRATOS A DEUS PELA CAMPANHA LIMPA DE BRUNO E RÉGIS E CRENTES NA JUSTIÇA DOS HOMENS!!
É EELLEEE!!!!
sim, o que disseste é tudo verdade.
aonde está a justiça que o nosso pais diz ser.
gastam horrores em capanhas e depois dizem que naõ tem dinheiro pra educação e para a saúde.
se eles tem tanto porque não fazer trabalhos comunitários com esse dinheiro todo, na minha opinião a situação em que o nosso país estar poderia mudar. e porque filhos de políticos não estudam em escolas públicas, porque o ensino não é bom correto, então porque eles não criam uma lei com que faça que filhos de políticos estudem em escolas públicas, assim o ensino das escolas aumentariam e o nosso país passaria a ser desenvolvido, porque a educação está acima de tudo. Aqui a justiça só será feita quando os políticos forem corretos.
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