É sabido por todos que Pernambuco terá cinco centrais para geração de energia eólica.
A previsão era que a construção das turbinas iniciassem em Fevereiro em três municípios: Pombos, Gravatá e Macaparana. No entanto, como em todo planejamento desse, está havendo um atraso signficativo no início das obras.
Em Gravatá, cidade que receberá duas turbinas, as obras que cabem ao parceiro local já foram iniciadas com alargamento de estradas e organização do espaço rural onde serão instaladas as torres. Segundo o proprietário da fazenda onde as turbinas serão instaladas - Bruno Martiniano, é possível que em menos de seis meses as torres de 80 metros já estajam de pé e prontas para gerar, junto com as outras, cerca de 22 Megawatts de energia, suficiente para abastecer cerca de 150 mil habitantes, com um consumo médio de 150 kilowatts-hora/mês. Também temos informações que a cidade de Macaparana está pronta para receber as suas duas torres, com rotor de 41 metros de comprimento gerando energia limpa que será vendida à Elerobrás.
Serão investidos R$ 110 milhões, sendo R$ 20 milhões em recursos próprios pela Eólica Tecnologia Ltda. e R$ 80 milhões financiados pelo Banco do Nordeste. As obras têm previsão de conclusão em dezembro próximo.
MAS... E POMBOS? NÃO SE FALA NO ASSUNTO NA CIDADE. PERGUNTO SEMPRE AOS FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAM NA SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, NA SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO E ATÉ A VEREADORES E NINGUÉM SABE DE NADA. SERÁ QUE POMBOS ESTÁ QUERENDO PERDER OPORTUNIDADE DE TER UMA TORRE EÓLICA EM TERRAS DO SEU MUNICÍPO?
FIQUEI PREOCUPADO PORQUE ANOS ATRÁS, ENTRE OS ANOS 2000 E 2001, O GOVERNO DO ESTADO OFERECEU 1% DO SEU ICMS AOS MUNICÍPIOS QUE DESENVOLVESSEM AÇÕES EM PROL DO MEIO AMBIENTE, NA ADMINISTRAÇÃO FINAL DOS RESÍDIOS SÓLIDOS, EM ESPECIAL.
PROCUREI NA ÉPOCA O SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, APRESENTEI UM PROJETO FEITO EM PARCERIA COM O AMIGO E PROFESSOR DE BIOLOGIA GUSTAVO ADOLFO, NO QUAL DESENVOLVERIAMOS UMA COOPERATIVA DE RECICLAGEM DO LIXO. EXPLICAMOS QUE ERA UM EXCELENTE NEGÓCIO DO PONTO DE VISTA AMBIENTAL E FINANCEIRO, ONDE TODOS SAIRIAM GANHANDO.
MEU PROJETO NUNCA FOI ACEITO E O PRAZO DE INSCRIÇÃO JUNTO AO GOVERNO DO ESTADO TEVE FIM. E O MUNICÍPIO, NA ÉPOCA ADMINISTRADO PELO RECENTE PREFEITO ELEITO JOSUÉ VICENTE, PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE TER UMA COOPERATIVA QUE SERIA RESPONSAVÉL PELA COLETA SELETIVA DO LIXO URBANO, DANDO UM DESTINO FINAL AO MESMO, PROMOVENDO LIMPEZA E EQUILÍBRIO AMBIENTAIS, GERANDO RENDA E TAMBÉM SENDO REFERÊNCIA NO ESTADO PARA OUTROS MUNICÍPIOS.
QUANTO NÃO IRIAMOS GANHAR?
“É uma energia com preços competitivos e ecologicamente correta”, apontou o empresário Everaldo Feitosa. Ele explicou que o custo da energia gerada por usinas eólicas é equivalente a 1/3 do das termelétricas a óleo combustível que operam hoje no País. PhD e pioneiro na pesquisa da geração de energia eólica no Brasil, Everaldo Feitosa foi o principal responsável pela construção da primeira turbina de geração de energia eólica do País, em 1995.
A unidade foi instalada em Olinda (PE), pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com apoio do governo do estado. Com potência de 300 kW, a turbina funciona até hoje e é usada para formação de pessoal, treinamento, pesquisa e demonstração da tecnologia.
(Envolverde/Min de Ciência e Tecnologia)
http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=42697
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