Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
Páscoa, assim como o natal, é recheada de reflexões e lembranças para mim. Nos meus tempo de criança (se é que posso considerar que tal época existiu) não haviam ovos de páscoa, chocolates, coelhinhos e guloseimas tão presentes nos dias de hoje. No entando, havia uma figura que na minha vida foi fundamental para a minha chegada aos dias de hoje. Ela que desencarnou há quase três anos, estava sempre preocupada em ser e não apenas ter algo pra me dar, fosse na páscoa, fosse no natal, fosse no meu aniversário.
Minha avó, Regina de França Vieira, filha descendente de índio e português, nasceu na zona da mata norte de Pernambuco. Cuidou de nove filhos (me incluindo), venceu as mais terríveis dificuldades que um pobre posso passar, sempre com muita alegria. aliás, todos sabem, que quando ela estava em casa de minha mãe, a diversão era garantida.
Minha avó (mãe duas vezes) é uma das figuras que sempre me recordo em épocas que nos exigem reflexão. Páscoa, Passagem, Libertação e Vida são versos de uma mesmo poema de vida que se consolida através da eternidade. Ela viveu carnalmente muitas páscoas ao meu lado. E hoje, está apenas em minhas doces lembranças pascais. Foi vencida pelo tempo, que trouxe consigo doenças degenerativas... Uma delas, acabei de ler uma reportagem, foi presente nos últimos anos de vida da minha avó: O Mal de Alzheimer.
Lembrando de minha avó, pensando na páscoa e em seu sentido, edito aqui o resumo da reportagem que fala desse mal contemporâneo. Compartilho, como sempre faço, as informações que possam nos ensinar, nos orientar e nos formar como pessoa, como cidadão. Eis:
"TESTE PODE REVELAR TENDÊNCIA A ALZHEIMER"
Um simples teste com o qual se detecta a hiperatividade de uma região do cérebro que tem um papel vital na memória poderia ser suficiente para descobrir se alguém desenvolverá mal de Alzheimer, o que permite que receba o tratamento antes que os primeiros sintomas apareçam.
Esta é a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford e pelo Imperial College de Londres, na qual foram comparadas as atividades cerebrais de 36 voluntários, com idade entre 20 e 35 anos, através de um scanner, a metade deles com o gene ApoE4, relacionado com esta doença.
Os pesquisadores consideram que os portadores deste gene, ligado, por sua vez, à hiperatividade no hipocampo, têm mais possibilidades de desenvolver a doença do que os que não possuem esse gene.
Além disso, a descoberta poderia ser o primeiro passo no desenvolvimento de um método simples de revelar que pessoas têm mais possibilidades de desenvolver o mal quando ainda são jovens, afirma o estudo, publicado hoje pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Desta forma, através de um simples teste seria possível oferecer tratamento cedo aos que tiverem maior risco de sofrer de Alzheimer.
Este estudo tomou como base outra pesquisa prévia que demonstrou que as pessoas que possuem uma cópia do gene ApoE4, relacionado com esta doença, tem quatro vezes mais possibilidades de desenvolvê-la.
As pessoas que herdam duas cópias deste gene correm dez vezes mais risco, mas os pesquisadores lembram que nem todo aquele que tiver precisa obrigatoriamente desenvolver a doença.
Um simples teste com o qual se detecta a hiperatividade de uma região do cérebro que tem um papel vital na memória poderia ser suficiente para descobrir se alguém desenvolverá mal de Alzheimer, o que permite que receba o tratamento antes que os primeiros sintomas apareçam.
Esta é a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford e pelo Imperial College de Londres, na qual foram comparadas as atividades cerebrais de 36 voluntários, com idade entre 20 e 35 anos, através de um scanner, a metade deles com o gene ApoE4, relacionado com esta doença.
Os pesquisadores consideram que os portadores deste gene, ligado, por sua vez, à hiperatividade no hipocampo, têm mais possibilidades de desenvolver a doença do que os que não possuem esse gene.
Além disso, a descoberta poderia ser o primeiro passo no desenvolvimento de um método simples de revelar que pessoas têm mais possibilidades de desenvolver o mal quando ainda são jovens, afirma o estudo, publicado hoje pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Desta forma, através de um simples teste seria possível oferecer tratamento cedo aos que tiverem maior risco de sofrer de Alzheimer.
Este estudo tomou como base outra pesquisa prévia que demonstrou que as pessoas que possuem uma cópia do gene ApoE4, relacionado com esta doença, tem quatro vezes mais possibilidades de desenvolvê-la.
As pessoas que herdam duas cópias deste gene correm dez vezes mais risco, mas os pesquisadores lembram que nem todo aquele que tiver precisa obrigatoriamente desenvolver a doença.
(EFE-Londres/Folha)
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