sábado, 8 de novembro de 2008

Retaliação a adversários políticos com dinheiro do povo?

*A CARTA DE GRAVATÁ

Este blog tem informações seguras de que se encontra nas mãos do secretário de Infra-estrutura, um projeto de intervenção urbanística de caráter de “urgência”, para ser executado por ordem expressa do prefeito.

Informações de bastidores da PMG dão conta de que Cartas Convites já estão sendo providenciadas para selecionar a empresa executora dos serviços e a obra deve começar dentro de trinta dias.

A ordem do prefeito é para cavar uma grande vala na Avenida Agamenon Magalhães, sob o “pretexto” de revisar uma tubulação subterrânea, num local em frente à Hiper Padaria. A obra da prefeitura, se realizada, vai causar imensos transtornos no trânsito local, no estacionamento da rua e, por conseguinte, no movimento da Hiper Padaria.

Trata-se de empresa que existe há 10 anos no mercado, emprega dezenas de pessoas, gera impostos para o município e é ponto de referência para os turistas pelos excelentes serviços que presta na área de padaria, delicatessen e mercadinho de conveniência, restaurante, self service e lanchonete.

O empresário Alexandre Rabelo, contratou uma empresa e fez consultas junto a pessoas da prefeitura, para diagnosticar se existe algum problema no local que precise de uma intervenção em caráter de urgência.

A cidade tem conhecimento que no local – avenida Agamenon Magalhães – foi realizado um projeto de reurbanização e requalificação recentemente, não justificando uma intervenção emergencial.

Para muitos, a ação da prefeitura (que segundo pessoas ligadas ao prefeito é irreversível), nada mais é do que mais um caso de retaliação e de má versação do dinheiro público. O assunto deve ser tratado na Justiça e o empresário dispõe de provas documentais e testemunhais sobre as intenções do prefeito.

SAIBA MAIS SOBRE O CASO
Lanchonete e Sorveteria Bacana (1)

Lanchote e Sorveteria Gullas (2)


O Rei das Coxinhas (3)


A população de Gravatá acompanha calada (o candidato eleito em 5 de outubro também), estarrecida, com as retaliações que vem ocorrendo na cidade depois das eleições. Quem não votou no candidato do prefeito vem sendo cruelmente perseguido.
Vejamos alguns exemplos de Represálias Devassas:
Um vendedor de pamonha e milho cozinhado que trabalhava na Joaquim Didier com sua família;
Um engraxate Zona que teve sua cadeira de trabalho retirada da calçada da praça da Matriz;
Sorveteria Bacanas obrigada a retirar as mesas e cadeiras móveis da sua calçada por atrapalhar o trânsito das pessoas (1); O que parece cômico é que este pequeno comércio de alimentação apresentou um projeto que contemplava uma reformulação do espaço usado ao lado da CEF e foi aprovado pela secretaria de infra-estrutura pouco tempo antes das eleições. Pode?
Sorveteria Gullas (junto a Caixa Econômica) também sofre com a mesmo justificativa usada contra a Bacana (2);
o Rei das Coxinhas (ao lado da Telemar) também atrapalha o trânsito das pessoas que circulam aos milhares naquela calçada (3);
Ribeiro do Galeto (Agamenon Magalhães e Rua do Norte), foi alvo duplo, sendo obrigado a retirar peças como expositores de produtos.
Todos receberam ordens expressas e ameaças de multas pesadas caso não obecesse tais imposições da referida secretaria. Comprir e colaborar com algum projeto de reurbanização é obrigração de todo cidadão e de todo comerciante.
Acontece que a prefeitura tem se utilizado da idéia hipócrita dos "dois pesos e duas medidas" nas suas ordens. Se pararmos em frente a Sorveteria Gullas veremos que bem próximo existem outros estabelecimentos que não mudaram a sua rotina de funcionamento pelo fato de terem votado ou apoiado o candidato do atual e futuro ex-prefeito.
A cidade está cheia de estabelecimentos – principalmente os informais que não pagam impostos – utilizando cadeiras nas calçadas. Outros ocupam a calçada como se fossem uma propriedade privada, com telhas e toldos, mesas e cadeiras ocupando o que deveria ser o passeio público.

As ameaças continuam contra funcionários públicos, pequenos comerciantes da feira e dos bairros. Nunca os comerciantes de Gravatá (aqueles que não apoiaram o prefeito nas últimas eleições) foram tão perseguidos.

Por conta das retaliações, existe um movimento se formando na cidade, para combater as perseguições. Todos os casos estão sendo analisados para depois serem encaminhados à Justiça a fim de que as medidas autoritárias e discriminatórias acabem definitivamente em Gravatá.

O grupo prepara um manifesto público (A CARTA DE GRAVATÁ) para ser enviado às autoridades – governador, deputados e senadores, Justiça, ministério público, promotoria de justiça, Policias civil, militar e federal, OAB, meios de comunicação da grande imprensa, Amupe, instituições de defesa dos direitos humanos, Associações comerciais, CDLs e a Aciag e outros organismos de defesa do cidadão.

Quem se sentir comprovadamente perseguido e com seus direitos de cidadão sendo violados, recebendo ameaças e qualquer tipo de violações pode entrar em contato com o grupo. Nos próximos dias este blog fornecerá um endereço para receber as reclamações.

As reclamações serão feitas por escrito e depois de analisadas serão registradas em Cartório para serem encaminhadas aos setores competentes para as devidas providências. O Grupo Gravatá com Justiça em breve estará disponibilizando um call center (linha telefônica) para atender o registro de denúncias de retaliações. Aguardem!


*Grupo Gravatá com Justiça.

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