segunda-feira, 27 de junho de 2011

DUAS NOVAS NOTÍCIAS SOBRE HOMOSSEXUALISMO


PRIMEIRA NOTÍCIA:



Santos sarados em campanha pelo uso da camisinha na Parada Gay de SP causam polêmica

Nos postes da Avenida Paulista, neste domingo, durante a XV Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, uma campanha de prevenção às DSTs e AIDS chamou a atenção e causou polêmica. Com o mote “Nem santo te proteje, use camisinha” com imagens de santos com pouca roupa e muita sensualidade, a campanha está dando o que falar.

Além dos banners provocativos a favor do uso do preservativo, a XV Parada do Orgulho LGBT de São Paulo veio ainda com o tema “Amai-vos Uns aos Outros: Basta de Homofobia”, ou seja, claramente provocativa a homofobia religiosa. No Jornal Hoje, o cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Scherer, chamou as imagens de desrespeito. 

“Isso ofende profundamente, fere o sentimento religioso do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso, que nós desaprovamos. Quando dizem que nem santo salva da AIDS, é verdade. O que salva da AIDS são comportamentos corretos, responsáveis, respeitosos, dignos. Isso salva da AIDS", afirmou que desprezou o uso do preservativo como método contra doenças sexualmente transmissíveis e a AIDS, segundo reza o Vaticano.



ENQUANTO ISSO EM SÃO PAULO...




Primeiro casamento civil gay do Brasil é realizado em São Paulo

 
O Estado de São Paulo realizou nesta segunda-feira o primeiro casamento civil entre gays do Brasil. Segundo Tribunal de Justiça do estado, o juiz da 2ª Vara da Família e das Sucessões de Jacareí, Fernando Henrique Pinto, autorizou que o status de união estável entre o cabeleireiro Sérgio Kauffman Sousa e o comerciante Luiz André Moresi em casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.

Os dois se tornaram oficialmente casados e terão o mesmo sobrenome: Sousa Moresi.  A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros informaram que não havia casamento civil homoafetivo registrado no Brasil.

- Projeto que criminaliza homofobia será analisado

"Se no mundo ainda vige forte preconceito contra tais pessoas, e se as mesmas têm de passar por sofrimentos internos, familiares e sociais para se reconhecerem para elas próprias e publicamente com homossexuais, parece que, se pudessem escolher, optariam pela conduta socialmente mais aceita e tida como normal", disse o juiz.

De acordo com José Sérgio, a união estável se torna casamento civil depois de oito anos. O Ministério Público deu parecer favorável ao pedido, que "foi instruído com declaração de duas testemunhas, que confirmaram que os dois 'mantém convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família'."

"Agora somos um casal oficialmente reconhecido, é uma emoção muito grande, estamos muito felizes. Há 15 anos que militamos esse direito", disse José Sérgio.


0 comentários:

Postar um comentário