quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Descoberto conjunto de galáxias a 7 bilhões de anos-luz da Terra



Alguém lembra de uma passagem no Evangelho onde Jesus afirma categoricamente: "Na Casa do meu Pai há muitas moradas"? Pois bem, para mim, a "casa de Deus" é o Universo e as moradas são os planetas que povoam todo o Cosmo. E a cada dia algumas verdades estão virando fato cientificamente comprovado. Eu tenho certeza de que muito em breve seremos convidados a olhar para o céu e ver vizinhos chegando para nos visitar... Duvida?! Tudo bem. Mas vá aguardando...
Astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO, na sigla em inglês) descobriram um conjunto de galáxias distante quase 7 bilhões de anos-luz da Terra. A descoberta foi possível graças a combinação de imagens dos dois telescópios mais potentes do planeta, situados no Chile e no Japão. “A matéria não está distribuída tão uniformemente no Universo”, destacou Masayuki Tanaka, diretor da pesquisa. Estes filamentos estão a milhões de anos-luz e constituem o “esqueleto do universo”.


O time liderado por Tanaka descobriu uma larga estrutura em volta de um conjunto distante de galáxias em imagens obtidas. Eles usaram agora dois potentes telescópios na Terra para estuda-la em maior detalhe, medindo distâncias da Terra até 150 galáxias, e , obtendo uma visão tridimensional. As observações foram conseguidas com o uso do instrumento VIMOS no Very Large Telescope, no Chile, e FOCAS, no Subaru Telescope, operado no Japão.




Graças a essas e outras observações, os astrônomos foram capazes de elaborar um real estudo desta estrutura, e tendo identificado vários grupos de galáxias ao redor o principal conjunto da galáxia. “Esta é a primeira vez que observamos uma estrutura tão rica e proeminente no universo distante”, disse Tanaka. “Nós agora podemos estudar como as propriedades das galáxias dependem de seu ambiente, em um tempo onde o universo era apenas dois terços de sua idade atual”.



O filamento está localizado a 6,7 bilhões de anos-luz da Terra e se extende a até 60 milhões de anos-luz, mas astrônomos consideram que ela se vai além disso e futuras observações já estão planejadas para obter uma medida exata de seu tamanho.


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