O que é bom a gente mostra...
Em 1994, o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, entrou para a história da política brasileira graças a uma frase: “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. O raciocínio do ex-ministro é comparável à estratégia de preparação da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Nome mais graduado da gestão do setor energético no governo Lula, ela ficou de fora das explicações iniciais sobre o apagão, mas é presença constante na apresentação de propostas e resultados positivos para o governo.
Esse tipo de comportamento divide opiniões. “Não é só a Dilma que faz isso, Serra também tem fugido constantemente dos temas incômodos em São Paulo”, avalia o cientista político Francisco Fonseca. A estrategista de campanhas Cila Schulmann concorda que o artifício é comum, mas faz um alerta: o argumento não pode ser usado indiscriminadamente. “O eleitor não percebe essa ‘blindagem’ da primeira, segunda vez. Mas quando chega à 15ª oportunidade, é óbvio que ele nota que tem alguma coisa estranha.”
fonte:http://portal.rpc.com.br
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