A partir da 0h (zero hora) deste domingo (18)), terá início o “o horário verão” em nosso país. Dez estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste e o Distrito Federal terão uma hora a menos ao dia. Serão 126 dias até a meia-noite de 20 de fevereiro de 2010.
O governo federal estima que a economia de energia chegará a 5% nos horários de pico de consumo. A medida foi criada para amenizar as frequentes faltas de energia em diversas regiões do país durante o verão e, assim, aumentar a segurança do sistema elétrico.
Segundo o governo, a economia de energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste está estimada em 1,8 mil megawatts, enquanto a Região Sul deverá ter uma redução no consumo de 500 megawatts. Quem implantou o horário verão em nosso país de forma contínua, foi o ex-Presidente José Sarney, em 1985.
Horário de Verão é a alteração do horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no fuso horário oficial local. O procedimento é adotado costumeiramente durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês, por exemplo, o termo "Daylight saving time" (Horário de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática da operação, enquanto em italiano "Ora legale" (Hora legal), destaca o caráter artificial da medida.
A medida foi implementada por decreto do Presidente da República, respaldado legalmente pelo Decreto-Lei nº 4.295, de 13 de maio de 1942.
A idéia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 nos Estados Unidos por Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua idéia não sensibilizou o governo norte-americano. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica Real tentou persuadir, sem sucesso, a sociedade britânica a adotar a prática. O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundia.
Críticos do horário de verão alegam que a medida afeta o chamado relógio biológico das pessoas, principalmente das mais velhas, com prejuízos à saúde.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas”
Muitos alegam que de nada adianta esse horário, pois muitas luzes são acesas antes do sol nascer, aumentando assim o consumo de energia. Para as crianças que estudam no turno da manhã, é uma verdadeira judiação. Acordam cedo demais, e, segundo consta, o rendimento escolar cai bastante devido a indisposição na aula (o sono). Inúmeros problemas são causados com a diferenciação de horários entre os estados brasileiros. O comércio em uns fecha mais cedo, enquanto em outros permanece por mais uma hora, sendo que em Rondônia, por exemplo, já com a diferença no fuso horário existente, dá-se um diferença de duas horas. O estado fica aguardando o relacionamento comercial entre os outros estados por duas horas. É muito tempo em se tratando de negócios. Gera uma confusão muito grande, para uma economia insignificante.
Edição: José Heraldo Wikipédia e Jornal Braziliense
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