Nego-me a submeter-me ao medo
Que tira a alegria da minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada
Que me torna pequeno e mesquinho
Que me amarra
Que não me deixa ser direto e franco
Que me persegue
Que ocupa negativamente a minha imaginação
Que sempre pinta visões sombrias
No entanto,
Não quero levantar barricadas por medo do medo
Eu quero viver e não quero encerrar-me
Não quero ser amigável, por medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro
E não para encobrir o meu medo
E quando me calo
Quero faze-lo porque amo
E não por temer as conseqüências de minhas palavras
Não quero acreditar em algo
Só pelo medo de não acredita-lo
Não quero filosofar
Por medo que algo possa atingir-me de perto
Não quero dobrar-me
Só porque tenho medo de não se amável
Não quero impor algo aos outros
Pelo medo de que possam impor algo a mim
Por medo de errar
Não quero me tornar-me inativo
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável
Por medo de não me sentir seguro no novo
Não quero fazer-me importante
Porque tenho medo que se não, poderia ser ignorado
Por convicção e amor
Quero fazer o que faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer
Do medo quero arrancar o domínio
E dá-lo ao AMOR
E quero crer no reino que existe em mim.
In: Refletir sobre Micael. Instituto Mainumby. Formação de Educadores Comunitários. Iniciativa da Associação Comunitária Montes Azul-SP
0 comentários:
Postar um comentário