A descoberta de uma rara estrela magnética - ou "magnetar" - está desafiando teorias sobre a origem dos buracos negros.
Magnetares são um tipo especial de estrela de nêutrons, com um poderoso campo magnético.
Elas são formadas por colapso gravitacional depois que a original, ou estrela-mãe, morre e forma uma supernova catastrófica.
Para esta recém-descoberta magnetar, os astrônomos calcularam que a massa da progenitora deve ter sido pelo menos 40 vezes maior do que o nosso sol.
Estrelas desse porte que entram em colapso deveriam formar um buraco negro. O fato é que esta resultou em uma estrela de nêutrons, desafiando a teoria fundamental.
O estudo, conduzido pelo Dr. Ben Ritchie da Open University, foi publicado na revista Astronomy and Astrophysics.
A magnetar nova foi encontrada em um extraordinário aglomerado estelar conhecido como Westerlund 1, 16.000 anos-luz de distância, na constelação Ara (Altar). Esta região contém muitas estrelas massivas.
O Dr. Ritchie afirmou que se a Terra estivesse "localizada no coração deste aglomerado notável, nosso céu estaria cheio de centenas de estrelas, tão brilhantes como a Lua cheia."
Viva rápido, morra jovem
Para calcular a massa da estrela progenitora, a equipe de investigação estimou a sua vida útil. Estrelas maciças colapsam antes de estrelas pequenas, porque a pressão sobre o seu núcleo é maior, fazendo com que queimem seu combustível de hidrogênio mais rapidamente.
O buraco negro que falta pode ser explicado se a estrela original perdeu massa para uma estrela vizinha. Os astrônomos supõem que essa estrela se formou ao mesmo tempo que outras no mesmo cluster.
Portanto, o fato de que esta estrela já colapsou mostra que ela deve ter sido mais maciça do que as outras estrelas que continuam a existir lá.
Estrelas que são mais de 25 vezes mais massivas que nosso Sol normalmente colapsam para formar buracos negros.
O Dr Negueruela, da Universidade de Alicante, na Espanha, um coautor do estudo, disse que o mistério do buraco negro em falta pode ser explicado se a estrela progenitora se livrou "de nove décimos da sua massa antes de explodir como uma supernova".
Uma maneira de alcançar este "plano de dieta" seria se o progenitor era parte de um ato cósmico duplo conhecido como "estrela binária", e sua companheira tirou parte de sua massa. Isso teria permitido evitar o destino de se tornar um buraco negro.
O professor Mike Cruise, um astrofísico da Universidade britânica de Birmingham, que não esteve envolvido no estudo, disse à BBC que a nova pesquisa foi "um brilhante trabalho de detetive".
Ele comentou: "O que é especialmente atraente sobre este estudo é a maneira como os argumentos dos pesquisadores se baseiam em medições robustas, não apenas teorias."
Elas são formadas por colapso gravitacional depois que a original, ou estrela-mãe, morre e forma uma supernova catastrófica.
Para esta recém-descoberta magnetar, os astrônomos calcularam que a massa da progenitora deve ter sido pelo menos 40 vezes maior do que o nosso sol.
Estrelas desse porte que entram em colapso deveriam formar um buraco negro. O fato é que esta resultou em uma estrela de nêutrons, desafiando a teoria fundamental.
O estudo, conduzido pelo Dr. Ben Ritchie da Open University, foi publicado na revista Astronomy and Astrophysics.
A magnetar nova foi encontrada em um extraordinário aglomerado estelar conhecido como Westerlund 1, 16.000 anos-luz de distância, na constelação Ara (Altar). Esta região contém muitas estrelas massivas.
O Dr. Ritchie afirmou que se a Terra estivesse "localizada no coração deste aglomerado notável, nosso céu estaria cheio de centenas de estrelas, tão brilhantes como a Lua cheia."
Viva rápido, morra jovem
Para calcular a massa da estrela progenitora, a equipe de investigação estimou a sua vida útil. Estrelas maciças colapsam antes de estrelas pequenas, porque a pressão sobre o seu núcleo é maior, fazendo com que queimem seu combustível de hidrogênio mais rapidamente.
O buraco negro que falta pode ser explicado se a estrela original perdeu massa para uma estrela vizinha. Os astrônomos supõem que essa estrela se formou ao mesmo tempo que outras no mesmo cluster.
Portanto, o fato de que esta estrela já colapsou mostra que ela deve ter sido mais maciça do que as outras estrelas que continuam a existir lá.
Estrelas que são mais de 25 vezes mais massivas que nosso Sol normalmente colapsam para formar buracos negros.
O Dr Negueruela, da Universidade de Alicante, na Espanha, um coautor do estudo, disse que o mistério do buraco negro em falta pode ser explicado se a estrela progenitora se livrou "de nove décimos da sua massa antes de explodir como uma supernova".
Uma maneira de alcançar este "plano de dieta" seria se o progenitor era parte de um ato cósmico duplo conhecido como "estrela binária", e sua companheira tirou parte de sua massa. Isso teria permitido evitar o destino de se tornar um buraco negro.
O professor Mike Cruise, um astrofísico da Universidade britânica de Birmingham, que não esteve envolvido no estudo, disse à BBC que a nova pesquisa foi "um brilhante trabalho de detetive".
Ele comentou: "O que é especialmente atraente sobre este estudo é a maneira como os argumentos dos pesquisadores se baseiam em medições robustas, não apenas teorias."
fonte: O Globo.
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